Iluminanos: Fairy Tail – chovendo no molhado

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Praticamente todo mundo (que é otaku) conhece este mangá, atualmente ele é um dos carros-chefes da JBC e suas páginas, repletas do mais descarado fanservice e de todos os clichês imagináveis do gênero, conseguem atrair atenção o suficiente para ele ser considerado um sucesso, rivalizando com o todo-poderoso Naruto por aqui (embora tudo isso seja pura ejaculação especulação, uma vez que as editoras não liberam sua vendagem). Ah, e claro, entre suas características marcantes há também o fato dele ser igualzinho que nem One Piece (pelo menos essa foi minha primeira impressão quando o vi nas bancas aqui do Rio).

Para situar o leitor desavisado, afinal, a intenção deste humilde escritor sempre é trazer mais público para a cultura japonesa, na saga, a aspirante a feiticeira Lucy percorre várias cidades atrás de um poderoso mago conhecido como “Salamander”. Ele seria um membro da guilda Fairy Tail, na qual a jovem deseja ingressar. No mundo ficcional da trama, as pessoas com poderes mágicos se reúnem em guildas e a do título seria conhecida como uma das mais concorridas e importantes (ainda que tenha certa má fama por seus integrantes arruaceiros).

Em sua viagem, Lucy encontra um jovem “descamisado” chamado Natsu que viaja com um gato falante (Happy) e sofre terríveis enjoos em qualquer veículo. A princípio ela não acredita, mas aquele ser caricato (da mesma idade que ela!) revela ser o “grande” Salamander que tanto procurava – sua alcunha se dá em decorrência de sua magia do fogo. Esse encontro acontece já no primeiro capítulo e, pronto, a partir daí a trama gira em torno das missões já na guilda e dos demais personagens que vão aparecendo no desenrolar dos eventos.

Independente das diversas críticas possíveis, a leitura desta obra de Hiro Mashima (o mesmo de Rave Master) é simplesmente fascinante, o autor te pega pelas bolas e não solta mais (como diriam os americanos). Seu traço voluptuoso faz com que as imagens sejam dotadas de uma “pulsação” própria e o tempo rápido do mangá faz com que o leitor se sinta num filme de ação. Os combates vigorosos, cheios daqueles golpes característicos (punho do dragão de fogo, parede de gelo e por aí vai), são bastante divertidos e em alguns pontos até emocionantes – mesmo para os mais xiitas ou saudosistas que não trocam seu Kamehameha ou Ikki VS Shaka por nada.

Com Fairy Tail é assim, você já viu tudo aquilo de diversas formas e em várias outras histórias, mas simplesmente não dá para parar de ler. Eu mesmo não queria ler, nunca fui fã de Rave Master (o anime passou no Cartoon Netwoork), e acreditava que Fairy Tail seria “uma obra menor”. E cá estou resenhando a obra igual a uma putinha todo empolgado e enchendo o saco de vocês para o lerem também. Esse é um daqueles casos em que você não dá nada pelo mangá, além das beldades pra lá de sensuais (um prato cheio para os doujinshi e hentai), e pode acabar “fisgado”.

ME GUSTA!

No Brasil, o mangá chegou ao 22º volume este mês e já está encostando na versão japonesa, atualmente na 34ª edição (ou seja, em um ou dois anos vem hiato por aí, o que também pode ser uma oportunidade para completar a sua coleção). Aliás, não preciso nem dizer que este vai ser mais um daqueles arrasa-quarteirão que duram uma vida toda (coisa que critiquei no Iluminamos sobre Kekkaishi), isso porque Fairy Tail começou a ser serializado apenas em 2006, ao contrário dos “vovozinhos” Naruto e One Piece, de 1999 e 1997, respectivamente.

Como já disse várias vezes, não vejo mais animes, eles demandam muita mão de obra para acompanhar e também deixaram de me interessar tanto, ainda assim é sempre bom avisar. Fairy Tail possui um anime que pode ser encontrado facilmente pela internet com legendas em português e se encontra no 145º episódio.

 

Enfim, divirtam-se e não venham me culpar se acabarem gostando (ou ficando viciados).

Zé Messias

Jornalista não praticante, projeto de professor universitário, fraude e nerd em tempo integral cash advance online.

Este post tem 4 comentários

  1. Podernerd

    O ANIME É ÓTIMO!!
    E mesmo curtindo mais o gênero Shoujo, acabei me apaixonando ^^

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