Batman em Arkham: A Cidade

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bacOlá, Nerds e Nerdas, tudo bom?  Dando continuidade ao meu review sobre os jogos do Batman, chego na segunda parte. Lembrando que a primeira eu falei sobre o Arkaham Asylum. Dessa, vez irei analisar o jogo Batman: Arkham City, lançado em 2011.

Assim como o seu antecessor, Arkham City é tão bom quanto Arkham Asylum. Mas, diferente do Asylum, esse eu ainda não consegui platinar.

Narrativa – O enredo do jogo é bem interessante e, para quem não jogou Arkham Asylum, isso não será um problema. Em Arkham City, a trama é mais complexa e rememora alguns momentos de seu antecessor para compor o seu próprio enredo. Tudo começa com Bruce Wayne sendo sequestrado por Dr. Hugo Strange. Depois de umas cenas, você está como o Batman e precisa descobrir o que é o Protocolo 10.

Por ser um mundo semi-aberto, você escolhe o seu estilo de jogo, porradeiro – que não é a cara do Batman – ou furtivo – agora sim estamos falando do Batman – e isso se dá graças à narrativa emergente (para saber mais sobre narrativas emergentes e embutidas, entre no canal do meu amigo Arthur Protasio, O Ludo Bardo AQUI).

Personagens Secundários – Eles têm mais relevância que no anterior. Se, em Akham Asylum, eles apareciam mais como troféus do Charada, alguns de fato dão as caras, como Talia e Ra’s Al Ghul, Cara-de-Barro, Solomon Grundy, entre outros. O legal mesmo é que todos esses personagens “extras” não estão lá só para “terem uma participação especial”. Pelo contrário, todos eles têm um motivo e fazem parte na composição da trama principal.

Missões Secundárias – São um dos itens que dão charme e enriquecem, em muito, o jogo. Elas aparecem conforme você vai jogando a trama principal e cabe a você resolvê-las ou não. Isso não interfere em nada, mas ajuda a explorar os cenários e, como disse, enriquecem a narrativa do jogo.

Mulher Gato – Para os que baixaram seu DLC, ela funciona como Separate Ways de Resident Evil 4, ou seja, enquanto o Batman está resolvendo as coisas, a Mulher Gato segue outros caminhos, tendo uma outra perspectiva da narrativa. Logo, jogar com esse DLC não deixa de ser uma missão secundária (por isso escrevi sobre elas antes). Para quem tem esse DLC, pode assistir a um final alternativo.

Sistema de Combate – “Em time que está ganhando não se mexe”. Neste caso, ele foi modificado e para melhor. Há novos combos, novas combinações e novas animações. Honestamente falando? Ficou muito, mas muito bom mesmo!!! Por outro lado, enfrentar 10, 12 até 20 bandidos de uma vez está um pouco mais complicado, mas, quando se consegue derrotá-los sem levar uma porrada sequer, você realmente se acha o próprio Batman. Eu particularmente demorei a entender os novos comandos por uma questão boba: estava acostumado com a antiga sequência (burro, né?).

Acessórios – (Baile dos Enxutos on) Não sei como um cinto de utilidade consegue carregar tantas coisas, eu fico imaginando onde ele enfia tudo isso para não ficar à mostra (Baile dos Enxutos off). Quase todos os acessórios usados em Arkham Asylum estão aqui, só que melhorados e com algumas funcionalidades adicionais. Claro que há novos equipamentos e eles são necessários para cada situação, inclusive para pegar os Troféus do Charada.

Troféus do Charada – Que dor de cabeça!!!! Só tenho isso a dizer. Eles estão bem mais complicados de conseguir e o pior: estão espalhados por um cenário enorme. Achá-los está é uma tortura, mas vale cada conquista. Engana-se quem acha que eles só estão espalhados pelo cenários e são simples de pegar – tem uns que você tem de fazer sequências com os pontos de interrogações para consegui-los. Conforme você os vai colecionando, ganha novas skins, desafios, concept Arts etc. Alguns você só consegue com a Mulher Gato.

New Game + – Isso é sensacional!!! Poder jogar a campanha com todos os upgrades que você fez é muito bom e esse era o meu ponto negativo em Asylum. Entretanto, aqui a dificuldade é bem maior e não me refiro apenas a inimigos com mais vida e que dão mais dano. Refiro-me a número absurdo e tipos variados de inimigos, uma vez que um existe um tipo de comando para derrotar cada inimigo. Essa dificuldade você encontra logo de cara, o que torna o jogo ainda mais desafiador.

Conclusão – Arkham City nada mais é do que um Arkham Asylum expandido ou mais completo, como queiram. Acredito que todas as ideias que eles não conseguiram colocar no anterior foram postas neste. Confesso: fiquei muito feliz com o resultado e em saber que o jogo aberto não é nenhum GTA da vida, você pode sim explorar o cenário, mas isso não te tira do foco.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem 2 comentários

  1. DanielMartins22

    Muito bom mesmo esse jogo. E vale citar também a quantidade absurda de Easter-eggs que tem no jogo. Desde referências à Batman Returns do Tim Burton até um sabre de luz escondido, referenciando o Mark Hamill acredito eu.

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