Analisando arquétipos (Sombra – Parte1)

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Fala aê!!!

Tão lembrados que começamos uma discussão (onde só eu falava lógico, rs) sobre arquétipos? Então hoje seguiremos o assunto e vamos falar sobre o aspecto do arquétipo “sombra”. Segundo o Aurélio, sombra é a “interceptação da luz por um corpo opaco”, para você que não entendeu xongas desta definição, titio Ebony explica: sabe aquele amigo, ou irmão que fica na sua frente quando você está assistindo a TV? Então, você fica com raiva porque não está vendo o filme que comprou nas Lojas Americanas com toda empolgação. Bom, o fato é que você não está vendo a TV, mas podemos brincar aqui dizendo que na verdade, quem não está sendo visto é na verdade você pela televisão, se ela estivesse vendo apenas o tapado que está na sua frente. Essa é a dinâmica do inconsciente com relação à sombra junguiana.

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Segundo Jung, a sombra representa o lado obscuro e, não expresso que discriminamos em nossa personalidade, é formada por todos aqueles desejos reprimidos, como jogar um ferro de passar na cabeça do Dr. manco do blog (se bem que, se for arremessado na cabeça de um “Gordo, escroto e preconceituoso” do grupo, talvez seja mais aceitável), ou mesmo os impulsos primitivos inaceitáveis pelo ego (como desejar sua irmã), além de fantasias (e nesse balaio de gato podemos por como exemplo as fantasias sexuais que não é exposto por vergonha) e ressentimentos infantis (como alguns traumas, características maternas ou paternas que você não aceita).

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Outro dia, fazendo uma busca sobre desejos reprimidos, achei num desses “Yahoo! Resposta” uma menina que tinha o seguinte dilema: “Sempre gostei de homens e quero me casar com um, construir uma família. Mas há algum tempo venho sentindo desejo de transar com uma mulher por pura curiosidade. Essa minha vontade começou quando assisti um filme pornô onde elas colocaram as aranhas paras brigar. A partir daí, sempre procuro filmes de lésbicas para assistir e me masturbo”. O conflito que ela apresenta é uma demonstração do que pode ser material para criação de algo que ela poderá lutar ao longo de sua vida, essa parte que não é aceita é a que torna sua sombra.

O grande barato é que normalmente nos sonhos essas sombras aparecem como animais, criaturas tenebrosas, anões, mendigos etc. E, geralmente, na “jornada do herói” ela é um dos maiores oponentes, simbolizando uma parte que você rejeita ou uma característica de seu pai ou sua mãe que você tem e que precisa encarar (note bem que disse encarar, não necessariamente vencer, pois ainda que se vença este defeito aparecerá outro maior para se contrapor ao crescimento que você obteve – podemos pensar no Goku do animê “Dragon ball” que normalmente encara oponentes mais poderosos que os anteriores e no final quase sempre tem a mesma babaquice de fazer amizade com este personagem que era o seu oponente [que bonitinho!]).

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Bom o assunto é extenso e precisamos discuti-lo um pouco mais e com calma, no próximo texto eu já darei outros exemplos sobre sombras e continuaremos a trabalhar o tema um pouco mais.

Té mais

Panter-O

Redator dos Iluminerds, antenado em quadrinhos e Psicologia. Esta será a minha melhor versão de mim, rsrsrs.

Este post tem 4 comentários

  1. Meteoro de Jirombas

    Não acredito nessas paradas de arquétipo não. Acho a maior bobagem. Parece misticismo essa porra.

    1. Na verdade, tanto a teoria da psicologia analítica (Freud), quanto do inconsciente coletivo e arquétipos (Jung) são papos para pegar mulher. Basta ver o que os dois papas da psicanálise fizeram em seus trabalhos “profissionais”.

      Como não é uma questão de crença, não vamos rebater a sua frase. Entretanto, ficou evidente que o seu jumento gosta de outros jumentos, não é mesmo?

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