Darth Sidious mostrou o quanto a derrocada de seus rivais havia sido planejada: tão logo conseguiu a adesão de Anakin, ordenou que fosse implementada a Ordem 66 – que ordenava a perseguição e assassinato de todos os membros da Ordem Jedi.

Se você quiser saber mais, pode ver as partes Um e Dois.

 Implacável

Visando testar a lealdade de seu novo aprendiz, o Imperador ordenou que ele fosse ao Templo Jedi em dupla missão: matar todos que lá fossem encontrados e enviar uma mensagem aos Cavaleiros espalhados pela Galáxia para atraí-los para uma armadilha. Comandando a 501ª Legião Clone, ele executou as missões, tendo morto inclusive Mestre Cin Drallig e sua padawan, que tentaram comandar a resistência.

Passando por aquele momento de embriaguez causado pela liberdade de agir sem limites, Anakin executou sua missão seguinte, assassinando os líderes separatistas escondidos no planeta Mustafar.

 Estúpida reação Jedi

Enquanto Cavaleiros Jedi eram massacrados por toda a galáxia pelas até então aliadas Tropas Clônicas, Yoda e Obi Wan tomaram pé da situação e resolveram enfrentar os Sith diretamente.

Mais uma vez se mostra a extrema fraqueza da arrogância Jedi. Provavelmente, se tivessem ido juntos enfrentar Darth Sidious, eles poderiam tê-lo derrotado antes que seu aprendiz pudesse vir em seu auxílio. Juntos contra este – e, muito provavelmente, apoiados por Padmé – as chances de que pudessem trazer o renegado de volta à razão (ou mesmo matá-lo) seriam enormes. Mas, em vez disso, Yoda resolveu enfrentar o Imperador – falhando desgraçadamente – e enviou Kenobi pra matar seu antigo padawan.

Obi Wan enganou Padmé e a fez levá-lo até Darth Vader. Quando este viu seu antigo Mestre surgir diante de seus olhos, achou que a esposa o havia traído. Pensando em tudo o que sacrificara por ela, Skywalker tentou estrangulá-la, mas algo o deteve no último momento.

Depois de um longo combate com seu ex-Mestre, Vader terminou se deixando trair por sua  própria arrogância (Obi Wan estava fugindo do combate, talvez pressentindo que Yoda havia sido derrotado pelo antigo Supremo Chanceler): tentou um golpe ousado, mas foi seriamente ferido, tendo seu braço e suas pernas arrancados, permanecendo apenas a mão mecânica que havia substituído a que fora arrancada pelo Conde Dookan. Tendo seu corpo severamente queimado pelas altas temperaturas do rio de lava, por ter caído na margem, esta mão lhe serviu para se afastar do mesmo e sobreviver até a chegada do Imperador, que havia sentido, através da Força, que seu aprendiz estava em risco.

Um novo Darth Vader – menos poderoso e muito, muito mais perigoso

Diante dos graves danos causados ao seu corpo, Anakin foi submetido a dolorosas cirurgias que substituíram seus membros perdidos. Além disso, foi colocado em uma armadura que continha um suporte de vida, pois seus órgãos internos, principalmente os respiratórios, foram severamente danificados.

Restabelecido – dentro dos seus novos limites – transformou a  501ª Legião Clone em sua guarda pessoal (o Punho de Vader, como eram conhecidos),  executando ordens ditadas diretamente pelo Imperador, que incluíam precipuamente caçar e matar os poucos remanescentes da Ordem 66. Em uma dessas missões, no planeta Kashyyyk, Darth Vader toma para si o filho de um Jedi, ocultando-o na Super Star Destroyer Executor, totalmente tripulada por dróides programados por ele.

Especula-se que ele sabia do paradeiro de Obi-Wan, mas foi proibido pelo Imperador de ir a Tatooine, pois este temia que, em contato com suas origens, Vader se reconectasse com sua natureza heroica.

Darth Sidious x Darth Vader

A relação com Darth Sidious – que por um momento havia se fortalecido com a gratidão que Skywalker sentiu por ele ter salvo sua vida – logo se deteriorou com os sucessivos “testes” a que o aprendiz era submetido.

O ápice dos “testes” de Skywalker foi quando duelou com – não se sabe se um clone ou um ressuscitado – Darth Maul. Seriamente ferido, Vader derrotou o oponente com um golpe inesperado, atravessando o sabre de luz pelo próprio corpo para matar Maul.

As limitações físicas de Skywalker o forçaram a ser cuidadoso nos planos para tomar o lugar de Palpatine. Começou a treinar o garoto que resgatou em Kashyyyk, enviando-o em diversas missões de assassinato, tanto contra Cavaleiros Jedi como contra outros seguidores do Lado Sombrio.

O jovem aprendiz – que logo percebeu que fora um mero joguete nas mãos de Darth Vader, que queria apenas concentrar os rebeldes em um determinado local para destruí-los –  atacou a Estrela da Morte, onde derrotou Darth Vader. No entanto, terminou sendo morto ao tentar atacar o Imperador.

Os prisioneiros conseguiram fugir aproveitando o ataque e terminaram formando a Aliança Rebelde.

Uma inquietante descoberta

Ao contrário da firme convicção demonstrada por Yoda e Obi Wan, Anakin Skywalker ainda vivia por baixo do capacete de Darth Vader. Seus planos originais não haviam mudado: ele continuava disposto a levar a paz para a Galáxia. Para tanto, sabia que dois pontos precisavam ser atingidos: a destruição da Aliança Rebelde – elemento de instabilidade no Império – e a derrota de Darth Sidious.

Para este segundo item, ele precisava encontrar um aprendiz. Alguém poderoso, que compensasse as deficiências do seu corpo e ajudasse a ascender ao comando supremo.

Depois do inesperadamente bem sucedido ataque à Estrela da Morte, Vader – Comandante Supremo da Frota Imperial e pessoalmente responsabilizado pela derrota pelo Imperador – resolveu buscar o piloto que havia alcançado tal proeza, pois tinha sentido que o mesmo possuía íntima conexão com a Força. Tendo capturado um rebelde, o torturou pessoalmente até descobrir a identidade que procurava.

Luke Skywalker.

O filho que ele pensava ter perdido.