O que devemos esperar quando uma pequena “gênia” chinesa encontra um participante fajuto do submundo das lutas ilegais? Se fosse um filme com o Clive Owen, quem sabe um chá, alguns tiros e uma versão gay de algo que poderia ser um thriller de ação. Contudo, porém, entretanto e todavia, este longa é estrelado pelo nosso querido Jason Statham. Aqui no site, também conhecido como Jason Startman, primo do desconhecido John Select, segundo nosso amigo Sr. Delarue. Zoações à parte, trago para vocês a resenha do ótimo filme ( falo logo!) O Código.
Primeiro deixo para vocês a sinopse do Adoro Cinema:
Luke (Jason Statham) é um ex-lutador durão que salvou uma menina oriental (Catherine Chan) das mãos de bandidos dentro de um trem do metrô. O único problema é que ele não fazia ideia de que ela era portadora de uma informação extremamente importante, capaz de mobilizar a máfia russa, chinesa e ainda policiais corruptos. Agora, ele também tem o que todos querem e vai defender com a própria vida para que a justiça seja feita, nem que para isso seja necessário começar uma guerra urbana.
Só que não….Desta vez, após algumas resenhas bem fraquinhas, deixarei a minha nova fonte, Filmes de cinema:
O ex-lutador Luke (Jason Statham) vive perambulando pelas ruas sem rumo, até que um dia livra a vida de uma garota da mira dos mafiosos. A menina é um fenômeno da matemática, e tem memorizada a combinação de um cofre que vários criminosos matariam para descobrir. A partir desse encontro, Luke terá que proteger a garotinha das máfias russa e chinesa, além dos policiais corruptos.
Bem melhor, não é? Ainda assim, assumo que essa sinopse é bem mais do mesmo e, pelo enredo apresentado, não seria surpresa alguma caso esse filme, há alguns anos, fosse estrelado pelo Sly. Todavia, ao cair nesse mesmo tipo de preceito foi que me surpreendi com o ótimo roteiro que, a meu ver, bate frente a frente com qualquer outra produção “pseudo-cult”, normalmente tão aclamado pelos fãs inveterados de Tarantino, sendo que a única diferença é a quantidade menor de sangue.
Pela internet vi algumas críticas negativas do filme, tratando o mesmo como um simples filme do gênero pancadaria forever, tantas vezes protagonizado por aquele que elas gostam mais. No entanto, apesar dessas comparações, arrisco-me a dizer que este é um dos melhores filmes que vi desta temática. No desenrolar da história que, a meu ver, é muito bem traçada, nos são apresentadas quatro frentes.
- A máfia chinesa que sequestrara a menina prodígio para transformá-la numa espécie de contadora oficial da Tríade (além, claro, de evitar históricos com máquinas por possuir todos os números de suas extorsões memorizados) e que. após alguns lances escusos. se vê obrigada a usar a memória fotográfica da mesma para guardar o bendito código.
- A máfia ucraniana, também influente pela região, mata a esposa de Luke, além de condená-lo a solidão eterna, uma vez que bastava apenas o ex-lutador se aproximar de alguém para que essa pessoa fosse sentenciada a morte. Cabe ainda ama ressalva especial à cena do albergue, onde, por receber um par de tênis do protagonista, o pobre morador de rua é degolado.
- A polícia corrupta que, trabalhando de maneira similar aos nossos tupiniquins, também mediam a relação entre os clãs criminosos e a sociedade por intermédio de altas quantias.
- Luke, Jason Statham, condenado a viver na solidão após vencer uma luta forjada, por ironia do destino acaba se metendo em outra peleja ao encontrar uma pequena petiz chinesa sendo perseguida por seus algozes do leste europeu.
Para quem estava acostumado com as sequências de Carga Explosiva, Adrenalina e Mercenários, quem se deparar com os desdobramentos deste enredo poderia até considerá-lo como parte de um “filme cabeça”, não fossem às maravilhosas cenas de ação (não falta ação!) e piadas infames que a gente tanto gosta. Afinal, hoje em dia, os filmes cults são apenas aqueles dirigidos por Woody Allen ou que falam sobre limoeiros, videiras ou árvores da vida, certo? Caso queiram saber sobre o que estou falando, clique AQUI.
Voltando a tramoia; outro fator que achei interessantíssimo foi a ousadia no jogo entre luz e câmera! Pode parecer exagero de minha parte, mas algumas cenas, como a do atropelamento, beiram a simplicidade do genial! Este, um fato muito importante, uma vez que deixa bem nítido que não é necessário um orçamento monstruoso para criarmos algo inédito (não é James Cameron?).
Bom galera, infelizmente não posso ater-me muito aos demais detalhes, pois o filme é baseado numa sequência de segredos e reviravoltas que, ao serem mencionadas, irreversivelmente se tornarão spoilers pra lá de sacanas. Deste modo, para aqueles que já estão acostumados a ler minhas críticas, creio que não seja novidade alguma a falta de pompa ou receio judicial quanto a acidez empregada contra filmes que eu tenha achado um grande lixo. Assim sendo, por ser um pseudo-crítico, livre das amarras comerciais, venho expor a minha indignação ao saber que este maravilhoso filme de ação, aqui no Brasil, veio parar direto nas locadoras. Infelizmente, nossas produtoras preferem empurrar comédias patéticas como Para Maiores e filmes medianos como O Resgate.
Nota do filme… Esperou por um número? Isso acabou! Agora temos o selo Don Vito de qualidade! rs
Gostei muito do filme, e gostei mais ainda vendo ele atuar em um remake do Sam peckinpa, onde ele atua com o Deniro. Mas confesso que relutei ao ver O Código. Depois daquele filme onde o Stathan cai de uma altura e antes de encontrar o chão, faz uma ligação pra sua amada. Ave Maria , rs. Mas ainda assim ele acerta em alguns, no caso esse.
Rapaz, que filme é esse com o De Niro? Quanto ao O Código. achei o roteiro muito bema elaborado em enxuto, sendo que a cena final, com certeza foi uma das melhores. Aqui beirou a realidade rs
Se trata de um filme de espionagem com muita ação ( Jason Stathan ).
E o diretor dessa obra é muito sanguinário em suas películas .
Quase ia me esquecendo de dar o nome: é Killer Elite ou Os Especialistas.
Já ouvi falar, vou buscar assisti-lo. Mas voltando ao Código. Como amantes dos filmes da Máfia, a despeito da abordagem superficial, gostei muito das subtramas.
entendo oque quer dizer Don. Realmente essas subtramas fazem parte mesmo. Vou dormir agora vendo Ralph Fiennes no corujão. Até a próxima e parabéns pelo escrita .
Fiz o mesmo ontem. Muito obrigado