Dando continuidade ao processo nostálgico e, por que não, exploratório das entranhas lúdicas de minha origem, segue mais um capítulo da série Antes e Depois, onde experimento jogos que marcaram minha infância e adolescência. O objetivo é descobrir como eles se comportam atualmente (e jogá-los novamente, claro). Recapitulando a metodologia: primeiro, relembro as minhas impressões; segundo, jogo novamente; e, por fim, compartilho a nova experiência. Será que a impressão mudou? O que falar hoje de um jogo que foi marcante no passado?
Desta vez, escolhi Contra, para Phantom System (e outras plataformas…).
O que era
Contra é um daqueles jogos inesquecíveis – tipo top 10 dos melhores jogos de videogame da história. Por quê? Não tenho a mínima ideia, só sei que se tivesse que escolher, com certeza Contra estaria lá.
A dinâmica é interessante. À princípio, utiliza o clássico movimento 2D esquerda-direita matando inimigos. Entretanto, temos, para espanto geral, fases cuja perspectiva muda completamente: caminhamos e atiramos para cima! Meu irmão, isso é inovação linguística pura! E ainda na década de 1980…
Coisas fantásticas que me lembro: pulo bolinha, o mortal para trás quando morremos, a fase para cima, o alien com braços enormes, o elevador mágico no lado esquerdo da tela que te leva para a fase da cachoeira e, claro, podermos jogar com Rambo e Ivan Drago…
Mais uma vez, o legal deste tipo de jogo é jogá-lo junto a alguém – o modo cooperativo da época. E sim, jogava muito com meu irmão. Pelo que me lembro, não era um jogo fácil (deve ser por isso que a fase da floresta, a primeira, seja a mais viva na memória).
Não sei nada sobre a narrativa real. O único enredo que consigo pensar é aquele possível de deduzir através da própria prática do jogo: somos soldados lutando contra inimigos; primeiramente humanos, mas depois descobrimos serem forças alienígenas (ou monstros horrorosos).
Contra é um jogo criado pela Konami em 1987, originalmente para Arcade (para NES saiu em 1988). O jogador controla o personagem através de três comandos básicos: deslocamento (esquerda-direita ou para cima), pular e atirar. O objetivo é avançar nas fases matando inimigos que surgem e subjugando obstáculos físicos. Muito de sua popularidade veio do fato de poder ser jogado por duas pessoas simultaneamente, algo raro na época.
A história é simples: o ano é 2633 e uma invasão alienígena, conhecida apenas como Red Falcon, ameaça a humanidade a partir de uma base construída em um arquipélago próximo a Nova Zelândia. Dois combatentes da força-tarefa chamada Contra, Bill Rizer (Mad Dog) e Lance Bean (Scorpion) são enviados para impedir os alienígenas malditos.
O que passou a ser
Não ficarei me repetindo fazendo comentários sobre os gráficos e o som. Felizmente, não é isso que faz um jogo ser bom o ruim (admito que seja um fator muito importante, mas não crucial). No caso de Contra, acredito que a “beleza” do jogo esteja na parceria. De fato, o ideal é jogar com dois jogadores – fica muito mais fácil de progredir e, claro, divertido.
Jogar com alguém, no entanto, não é fundamental, pois a diversão está também no simples fato de buscar a vitória (presente em quase todos os jogos, diga-se de passagem). Como? Destruindo inimigos e avançando nas fases.
Apesar de existir uma narrativa, de fato, ela não é importante (os ludólogos de raiz agradecem). Mais legal que controlar Mad Dog para combater uma raça alienígena é controlar Sylvester Stallone para destruir tudo!
Talvez, o atrativo para uma pessoa jogar Contra hoje seja a dificuldade – a não ser que você seja um cara extremamente habilidoso… Como me considero mediano, então posso afirmar que Contra não é um jogo fácil. Se tomar um tiro ou encostar em algum inimigo, já era. E os continues não são infinitos… A imersão, assim, ocorre em função do desafio, de conseguir passar de fase sem morrer ou usar continue, pois sabemos que eles serão úteis mais para frente.
Mas, sobre isso, sempre teremos o famoso cima, cima, baixo, baixo, esquerda, direita, esquerda, direita, A, B (só os fortes entenderão…).
***AVISO***
Correndo o risco de ser completamente ignorado, gostaria de fazer uma proposta para vocês, leitores:
Eu separei alguns jogos que marcaram época para mim, mas sei que existem diversos outros clássicos. Assim, peço a vocês que me indiquem o próximo jogo! Se eu já tiver jogado, descrevo o que me lembro dele; se não, faço apenas o resumo do que ele é e as minhas impressões atuais. O que acham?
Bateu a nostalgia agora, rs. Sugestão para o próximo, vamos ser hardcore malandro! Manda Battletoads! =D
I alá! Eu lembro deste jogo, mas bem pouco. Vou dar uma checada também. Obrigado, Edu!
megaman já foi?
Não, mas esse já está na lista…
pensei no battletoads tb
Maximum Carnage do mega ou super.
Esse eu não joguei, mas vou dar uma pesquisada… Valeu, Renver!
opa, esse é foda msm
Porra, Renver!
Tu gosta mesmo daquele jogo?
o código konami funciona no contra? caralho, agora que eu descubro isso
Funciona em quase todos os jogos deles saporra.
Esse código é fundamental. Inclusive para vida… Eu digito sempre o código no som do carro. Do jeito que carioca dirige, vidas extras são extremamente importantes.
Sugestões?
TMNT 2 e 3 (o primeiro não joguei).
Sobre Contra, acho que o sucessor mais próximo seria Metal Slug. O Contra do PlayStation 1 era ruim de doer.
O primeiro era bem legal (eu acho)…
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