VJAM – Battle Zone, Defender, Eamon e Missile Command

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Outros posts da série:

Parte 1Parte 2Parte 3 e Parte 4.

Battle Zone

arcade-atari-battlezoneDesenvolvido pela Atari para arcades em 1980, Battlezone possui como diferencial a experiência em 3D. O sucesso foi tão grande que o exército americano pediu que fosse produzida uma versão mais realista para ser usada em treinamento de recrutas.

Os comandos continuam simples (e limitados se compararmos com as interfaces atuais): apenas movimentar o tanque e atirar. A maior dificuldade ocorre quando o inimigo surge do lado oposto ao campo visual (eu nunca escreveria “aparece por trás”…). Virar o tanque é um processo bem lento, então dá bastante tempo para sermos atingidos.

Uma inovação (que não tenho certeza se foi introduzida por este jogo, mas que com certeza foi um dos primeiros) é a utilização de um HUD com mais que o marcador de vidas ou pontuação. Há um pequeno radar na parte superior da tela, que poderia ser um dos pioneiros do minimapa e um espaço com avisos, como enemy in rage e motion blocked by object.

Divirta-se – http://my.ign.com/atari/battlezone

Defender


Com lançamento em 1980 pela Willians Eletronics para arcade, Defender inovou ao criar um gameplay mais complexo, principalmente devido a sua interface de comando.

O jogador controla a espaçonave Defender; sua missão é proteger os seres humanos abduzidos por alienígenas. Se o astronauta for levado para longe, ele voltará modificado e fazendo parte da força inimiga.

A característica maior do jogo é a sua dificuldade. Além do controle formado por um manche para mover para cima e para baixo com um botão que o inverte e mais quatro botões de tiro. Segundo Jesper Juul, “The designers could have given players more efficient means of moving by way of a four-directional joystick. But they were designing Defender, an unnecessarily hard game. This is also the joy of Defender: the pure and personal feeling of overcoming challenges, of improving.

Defender is an exaggerated version of the early 1980s arcade game in all its virtues: a large number of possible ways to fail, extremely unforgiving and no rewards beyond a high score and a few smart bombs. The purest arcade game

Boa sorte… – http://www.classicgamesarcade.com/game/21638/defender.html

Eamon


Eamon é um RPG de aventura textual lançado para Apple II em 1980. Seguindo a mesma linha de Colossal Cave Adventure (1976) e Zork (1977), seu diferencial está no método como Donald Brown o idealizou: primeiro criou o tutorial e o ambiente principal, que servia como base; a partir daí, outros jogadores poderiam elaborar suas próprias variações e trocar disquetes. Talvez, tenha sido um dos primeiros jogos a estimular e se basear em MODs feitos pelos próprios usuários. Em volta disso, criou-se uma verdadeira comunidade – o verdadeiro legado de Eamon.

Em relação ao jogo propriamente dito, não há nada de fantástico. Joguei apenas a primeira aventura, Beginner’s Cave – no tradicional clima medieval, o herói deve investigar uma caverna em busca de tesouros. Os comandos são básicos, como Norte, Sul, Pegar, Atacar etc. São aventuras baseadas em exploração de mapas, o que, para mim, é bem divertido.

http://www.virtualapple.org/eamonfkdisk.html

Missile Command

maxresdefaultDesenvolvido pela Atari em 1980 para arcades, Missile Command possui um duplo papel: representa o medo do norte-americano em relação a uma guerra nuclear e uma antecipação da computação controlada pelo mouse.

Através de uma interface formada por uma enorme trackball, a missão do jogador é defender seis cidades do bombardeio de mísseis nucleares. Para isso, deve utilizar três bases de lançamento.

As habilidades necessárias para este jogo são noção espacial e timing. De fato, para usuários acostumados com a lógica do mouse, deslocar a mira na tela fica bem fácil. O problema começa quando progredimos nas fases: os mísseis ficam cada vez mais rápidos.

http://my.ign.com/atari/missile-command

Gustavo Audi

Se fosse uma entrevista de emprego, diria: inteligente, esforçado e cujo maior defeito é cobrar demais de si mesmo... Como não é, digo apenas que sou apaixonado por jogos, histórias e cultura nerd.

Este post tem 10 comentários

  1. Rodrigo Sava

    Ler isso deu uma nostalgia danada, rapaz. Acho que tenho um emulador em algum lugar por aqui…

    1. Gustavo Audi

      Cara, eu comprei na Amazon os controles do Atari, Nes, Snes, Mega Drive e N64 com saída USB para jogar no PC. É a profissionalização da nostalgia… (tá certo que estou usando no doutorado, mas o mais importante é a satisfação pessoal).

          1. Gustavo Audi

            A qualidade deles é meio fraca, muito leve e com botões aparentemente frágeis. Mas não posso exigir muito, o controle de NES custou uns $5.00…

          2. Colossus de Cyttorak

            É, acho que vale pela sensação de se voltar a ter o controle nas mãos, né? A questão da ergonomia, mesmo, porque no quesito qualidade, só mesmo os originais…

          3. Gustavo Audi

            No meu caso, como pesquiso a experiência do jogo, a materialidade é fundamental.

          4. Dr. Housyemberg Amorim

            Até hoje eu adoro o controle do Mega Driver. Esse de seis botões é incrível!!!!

          5. Colossus de Cyttorak

            Os controles do Mega Drive e do SNES dão um pau, em matéria de ergonomia, nos controles do PS3 e PS4. Esses, por sinal, são péssimos, muito quadrados e se encaixam pesadamente nas mãos. O controle do Xbox, ao contrário, é muito ergonômico…

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