The Walking Dead – Introdução, Parte I

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Boa noite iluminados, hoje falaremos de The Walking Dead, a primeira série de televisão que retrata o apocalipse zumbi. A série está em sua terceira temporada e possui um sucesso invejável. Surpreendendo muitos veteranos do ramo, ela se encontra no gênero terror, mais propriamente no subgênero ou nicho dos mortos-vivos.

Hollywood, indiretamente, ajudou bastante a popularização desta temática, pois os zumbis estão na moda, vide a avalanche de filmes que tratam do tema. Eh, meus amigos, há zumbis para todos os gostos: desde o clássico “lentão” devorador de cérebros (Noite dos Mortos Vivos) até os zumbis maníacos, que correm feito atletas olímpicos e te descem a porrada (com cacetadas dignas de um lutador de MMA) enquanto babam incessantemente em sua vítima para contaminá-la (Extermínio); também temos o zumbi guloso, que come de tudo (Walking Dead); e zumbis mais seletivos com seu cardápio, só comendo carne humana. Não podemos nos esquecer dos zumbis que se comunicam, nadam e dão tiros (Terra dos Mortos), mas, no geral, os zumbis são menos versáteis e só ficam andando por aí e gemendo.

Em meio a esta onda, nasce o gibi The Walking Dead, criado por Robert Kirkman e Tony Moore (concepção artística) e, posteriormente, desenhada pelo excelente Charlie Adlard (a partir da ed. 7). Publicada pela Image a partir de 2003, a HQ, desde o seu início, foi um sucesso de público devido a seu elevado padrão. Só para dar uma ideia do prestígio da obra com os fãs, em sua trigésima edição, nos EUA , as revistas esgotaram em 24 horas.

Sucesso nos EUA, já passou da 100º edição.

Com toda esta maré favorável, não demorou muito para  a série de HQ conquistar as telinhas e, em 2010, Walking Dead estreia com recorde de público nos EUA. O sucesso da série se mantém devido a direção relativamente fiel aos quadrinhos, baseando-se na rotina de pessoas comuns que, do dia para a noite, tornam-se sobreviventes em um mundo hostil que as testa a todo o momento.

Vamos entrar nesse novo mundo?

Um dos pontos fortes da série é tornar The Walking Dead o mais próximo da realidade possível, ou seja, nada de superpoderes, conspirações empresariais e munição infinita. Com muita frequência, a série desloca-se do terror para o drama e, a cada episódio, os personagens são testados em sua fibra mais íntima, expondo virtudes e defeitos comuns a todos nós. Isso consequentemente dá mais credibilidade ao enredo, que, por si só, torna-se crível e envolvente, devido a forma pelo qual é apresentado. Em alguns grupos mais empolgados, os fãs debatem o que teriam feito diante das situações tensas que são propostas pela série.

Personagens centrais da primeira temporada.

Despeço-me dos caros amigos com uma questão científica das mais graves: – Por que diabos os zumbis gemem?

Resposta do Don Vitto

Administrador Iluminerd

A mais estranha figura nesse grupo: não posta, não participa de podcast, mas foi ele quem uniu todas as pessoas dessa bagaça...

Este post tem 2 comentários

  1. Don Vittor

    Certamente, será uma das melhores séries desse ano.

  2. $18682373

    É o Lost da nova geração, que come cé’L’ébro e geme.
    Realmente a série é muito boa, hora ou outra inventam alguns personagens, mas eles são bons e não desagradam os fãns da Hq.

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