Retrospectiva Batman nos Games – O Morcego Eletrônico (Parte 2 de 4)

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Continuando a Semana Batman no Iluminerds, e a série que faz uma retrospectiva crítica de games do Morcego que foram lançados para todos os consoles, da 2ª à 5ª geração (você pode acompanhar a primeira parte aqui), vamos agora à 2ª parte, que cobrirá games do Batman lançados para a 3ª geração de consoles. Vamos lá.

 

SEGA GENESIS/MEGA DRIVE

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Batman

A Sunsoft faz valer os direitos de uso da imagem do personagem, e também publica uma versão do game, supostamente baseada no primeiro filme de Tim Burton, em versão para o Genesis/Mega Drive. Novamente, os inúmeros vícios de jogabilidade impostos pela produtora aos jogos da geração anterior voltam a aparecer nos jogos desta nova geração, como veremos.

Apresentando-se como outro side-scroller, ou seja, jogo de plataformas de perspectiva lateral. Mais uma vez, Batman conta com um repertório razoável de movimentos: pulo, soco em pé, rasteira agachado, podendo atirar um número finito de projéteis (Batarangues, shurikens, etc.). Basicamente, o mesmo personagem dos jogos da 2ª geração, só que com mais cores e melhor definição gráfica, o que não significa, necessariamente, melhor jogabilidade.

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Aliás, o movimento de pulo continua sofrendo da mesma falta de frames…

Os golpes do Morcego são extremamente artificiais. Golpear os adversários é como bater em uma folha de papel: não há nenhuma tentativa de emular resistência, peso ou física. Pra piorar, a Sunsoft demonstra ser uma completa chupinhadora de ideias alheias: Batman agora pode lançar uma batcorda – o mesmo movimento criado pelo game da Sega. Até mesmo o movimento de arremesso da batcorda é parecido ao do antecessor de 8 bits da empresa concorrente. Muito escroto, cara… O primeiro subchefe é de uma mediocridade criativa nojenta: um genérico fortão, todo vestido de azul e usando óculos escuros, que não apresenta nenhum poder aparente nem qualquer tipo de ameaça. Em alguns momentos de confronto, inclusive, o Batman some da tela. Não sei se foi problema do emulador que usei, ou se era coisa que ocorria no jogo original, mas era um defeito bastante inconveniente. O primeiro chefe é Jack Napier, antes de virar o Coringa. Derrotá-lo é tão, mas tão sem graça, que tenho vergonha de contar aqui pra vocês: você deve desviar das balas e simplesmente pular em cima dele, no melhor estilo Mario (acho que a ideia aqui seria tentar seguir o plot do filme, quando Jack é atirado de uma plataforma em um tanque de produtos químicos, virando o Coringa e adquirindo suas feições peculiares…)

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Ao contrário dos jogos da geração anterior, este realmente tenta seguir o roteiro do filme, mas os cenários pouco inspirados e a jogabilidade tosca não contribuem para o objetivo. Olhem o Jack Napier caindo, no lado direito…

Música e efeitos sonoros continuam pecando pela extrema falta de criatividade. Tudo muito pouco inspirado e monótono. Inclusive, os efeitos sonoros usados ao se lançar o batrangue são praticamente os mesmos utilizados nos jogos da 2ª geração. Apesar de o console contar com mais canais de áudio (possibilitando arranjos polifônicos) suas músicas são sonolentas e sem nada que sequer lembre o clima sombrio que era inspirado pelas composições de Danny Elfman para o filme.

A animação do personagem continua tão precária quanto na geração 8 bits. Enquanto antes, tínhamos a “desculpa” da baixa capacidade geral de processamento dos consoles, neste game, ao contrário, transparece o total desleixo e desmazelo na produção. Os cenários, apesar de apresentarem cores mais brilhantes, sequer tentam emular profundidade, deixando transparecer cenários chapados e degradantes. Mais parece um jogo de NES com melhor trilha sonora. Fica muito evidente de que se trata de um jogo feito nas coxas.

Batman Returns (SEGA CD)

Produzido e publicado pela Sega no ano de 1993, o game foi inspirado pela continuação do filme, produzido e dirigido por Tim Burton. Sega, nesta época, encontrava-se no ápice da criatividade na produção de seus jogos. Embalada pela “onda Sonic”, e pelo enorme sucesso de games como Out Run, Super Monaco GP, dentre outros, a empresa continuava criando jogos com muito esmero e boa vontade. Além disso, havia a necessidade de emplacar o Sega CD (Mega CD), periférico a ser acoplado ao console Genesis, e que utilizava CDs como mídia de seus games. Com essa necessidade, a Sega se dedicou ainda mais a criar jogos que utilizassem todo o potencial gráfico e sonoro do aparelho, ampliado pela então enorme capacidade de armazenamento dos CDs. O resultado disso se resume numa ótima safra de jogos criados, pela produtora, para o periférico.

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Tudo no jogo foi bem planejado, desde o menu de opções, que simula uma pequena tela do Batcomputador (com a própria mão do Batman sendo o seu seletor de opções) até a tela de abertura, inspirada, com excelente trilha sonora e boa narrativa. As telas de carregamento são deslumbrantes – até mesmo para os dias de hoje – mostrando, por exemplo, uma animação do Batmóvel em movimento, enquanto Batman aparece pilotando, dentro dele, com um olhar obstinado. O sucesso da Sega em jogos de corrida acabou contagiando esse jogo, que, ao contrário de todos os outros, não é só um jogo de plataforma: é isso e também um game de corridas com o batmóvel, que atravessa obstáculos enquanto atira projeteis e elimina os inimigos que aparecem pelo caminho. Os chefes finais, infelizmente, são previsíveis e facilmente maceteáveis; não apresentam grande desafio, sendo o único ponto de desvio deste ótimo jogo.

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Menu de opções: bem bolado

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A pouca quantidade de cores apresentadas é compensada pela enorme fluidez das pistas e inimigos. A Sega sabia bem que seu ponto forte eram os jogos que abusavam da velocidade, e se aproveitou disso para segurar o jogador numa primeira fase de corridas dinâmica e eletrizante, com bons controles e comandos fáceis. É um jogo difícil, mas cativante. As fases de plataforma mostram finalmente a que a Sega veio: uma versão turbinada à décima potência do game de Master System, ricamente animado e trabalhado. As fases de plataforma, por sinal, são criativas, ousando fugir do convencional (como a fase que se passa em prédio abandonado e que está a ponto de cair, por exemplo). O Batman desta versão é grande, bem animado, com bom espectro de golpes e movimentos e distinto do cenário, que, por sinal, é sombrio e, apesar das poucas cores, apresenta-se em 2 e até 3 planos, tentando simular profundidade e tridimensionalidade à jogabilidade.

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A trilha sonora é um show à parte: sabendo da capacidade de armazenamento de sons de altíssima qualidade de um CD, a Sega produziu uma trilha sonora FANTÁSTICA, repleta de arranjos orquestrados e gravados por músicos reais em estúdio, que captam todo o aspecto sombrio do segundo filme da franquia de Tim Burton, imprimindo muita personalidade e escuridão. Há trechos com arranjo mais moderno, que incluem guitarras e baterias em temas extremamente chamativos e interessantes. Um jogo que vale a pena.

Batman: Return of the Joker

Mais um jogo do Batman produzido pela famigerada Sunsoft, no ano de 1993, desta vez para o Mega Drive. Seguindo os moldes do jogo produzido para gerações anteriores, este também se inspira nos traços de Brian Bolland, e nos traz uma versão do Batman com uma pegada dos quadrinhos.

Como as outras versões veiculadas em outras plataformas/consoles, esta versão é um shooter lateral, inspirada em games como Contra da Konami. Apesar da mesmice do conceito, no geral, apresenta-se como um jogo visivelmente superior, com bom tempo de resposta nos controles e maior senso de imersão. As opções de tiros de que o Batman dispõe são interessantes, apesar de não cativarem propriamente o jogador, por serem excessivamente simplórias. A Sunsoft continua pouquíssimo inspirada quanto à criação de vilões e inimigos. O mostrador de life do morcego, em vez de ser demonstrado em barras, ou pontos, ou qualquer coisa que o valha, vem na forma de números: quando zerarem, zera seu life. Não tem como ser menos visualmente atraente que isso.

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Eis o primeiro chefe do jogo, em toda a sua glória: uma mistura de operário com ciclista.

Vários chefes são personagens criados exclusivamente para o jogo, inexistentes nos quadrinhos (apesar do apelo às HQs do design geral do game), completamente esdrúxulos e sem carisma. O primeiro chefe, aliás, é um exemplo clássico disso: usando um tipo de capacete de ciclista, bigode Freddie Mercury, macacão, e que puxa um tipo de controle remoto (com raiozinhos elétricos nada a ver), que serve pra enviar sondas e drones pra cima do Morcego. Só derrota…

Os efeitos sonoros e músicas são terríveis. Monótonos e cacofônicos, são bate-estacas insuportáveis, que podem vir a levar o seu nível de irritação sonora a graus nirvânicos. A “pistola” encontra-se presa à luva do uniforme do Batman e é graficamente muito feia. Destoa do design geral do personagem (nitidamente derivado dos quadrinhos) e mais parece um curativo que foi aplicado ao punho do morcego.

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É uma pistola, um bracelete ou um band-aid?

Os cenários, apesar de coloridos, têm muitas cores opacas. A produtora continua se empenhando de maneira equivocada: enquanto em movimentos normais do personagem (caminhada, tiros e pulos) suas animações não são nada mais que convencionais, elementos do uniforme, como a capa, destoam: animada demais, a capa parece um simbionte, se mexe a toda hora, sem razão aparente, parecendo ter vida própria, e irrita. Aliás, em matéria de animação, a entrada do Batman no cenário, ao contrário do que deveria ser, mais parece a entrada triunfal de Clovis Bornay no Gala Gay. O Batman desce no cenário, segurando sua capa, numa pose afetada e nada ameaçadora. Vergonhoso.

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Chegueeeeei, monaaaaa!!! UI!

Os desenhos de final de fase, que deveriam ser bonitos e demonstrar um Batman vencedor e altivo, são feios, desproporcionais e pouco inspirados. Não só não agregam nenhuma satisfação como trazem uma vergonha alheia muito grande pelo péssimo desenhista que se dispôs a criar os layouts deste vexame.

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Batman Forever

Produzido pelas finadas Probe Entertainment e Acclaim, em 1995, o jogo consegue ser uma merda ainda maior do que as produzidas pela Sunsoft. É até difícil fazer resenha de um jogo tão porco quanto esse… Mas vamos lá…

O susto já começa na abertura, com uma tela inicial com péssima trilha sonora e uma voz digitalizada que deveria, por si só, ter sido cortada logo nos estágios iniciais de desenvolvimento do jogo: Mega Drive NÃO CONSEGUIA REPRODUZIR DECENTEMENTE VOZES DIGITALIZADAS! A qualidade era tão bosta que parecia que as vozes eram gravadas na frente de um ventilador. Muito ruim…

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O jogo de plataforma é um side-scroller que tenta repetir a técnica de jogos como Pit Fighter e Mortal Kombat, onde atores reais são meticulosamente fotografados e renderizados, sendo sobrepostos a cenários escaneados. A ideia desse tipo de técnica é a de tentar transmitir mais realidade e fidelidade na captura de movimentos. Se a técnica funcionou a contento nos jogos Pit Fighter e Mortal Kombat, falha miseravelmente neste jogo. Tudo aqui é exageradamente artificial e forçado. Os controles são extremamente mal ajambrados e lentos, com uma péssima configuração de botões e ações.

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Inimigos repetitivos e pouco criativos, são todos iguais, só mudando as cores… Santa Merda, Batman!

Há uma tentativa de se enriquecer os movimentos do Batman, com socos contínuos (como a série de jabs dos personagens de Mortal Kombat) e chutes diferenciados, mas o alcance dos golpes é tão irregular e tosco que conseguir acertar os inimigos sem tomar bordoadas de contra-ataque ao mesmo tempo é tarefa difícil. O jogo não decide se é um side-scroller simples ou um Pit Fighter pela metade. Acaba não sendo nem uma coisa nem outra.

O jogo não tem chefão de final de fase. O que deveria ser um fator diferenciador, na verdade só ressalta a extrema monotonia e falta de criatividade da equipe que produziu essa geringonça. Ao chegar ao final da fase, ela simplesmente acaba: sem cerimônia. Não há surpresa, animação especial ou nada que demonstre que você concluiu a fase. É de uma falta de emoção fenomenal.

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Eis o final da fase – Não é broxante? Como é que se pode pensar em recompensar um jogador que fez o favor de comprar o seu jogo com ISTO? Um mero indicador de estatísticas do que foi concluído até o momento!!

Trilha sonora vergonhosa, com momentos inteiros sem um som sequer. Inúmeros trechos e temas repetidos à exaustão, com arranjos toscos e inaudíveis.

O Batman desse jogo é desajeitado, grosseiro e composto em basicamente 3 cores; muitas vezes se confunde e se perde em meio a cenários escuros e pouco imaginativos. Os cenários, aliás, são praticamente monocromáticos. Apesar de serem compostos em duas camadas (a camada em que o personagem está, e uma posterior, de fundo) são basicamente duas camadas planas e monótonas, com imagens granuladas e de baixa definição. Nem as fontes das letras se salvam: feias, simples e mal planejadas, parecem quase que trazidas diretamente do Sistema Operacional para a engine do jogo. Não há nenhum cuidado. Péssimo jogo.

SUPER NINTENDO ENTERTAINMENT SISTEM (SNES)

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Batman Returns

Produzido pela Konami em 1993, e lançado exclusivamente no Super Nintendo. Assim como Capcom, Sega e Nintendo, a Konami vivia seus dias de glória nos idos da década de 1990, e produziu inúmeras obras primas. Batman Returns é a resposta da Konami ao sucesso da Capcom no gênero Beat-em-up, que gerou jogos como Final Fight, Cadillacs and Dinossaurs, Captain Commando, Dynasty Warriors, etc.

O jogo da Konami consegue unir o melhor de dois mundos em um só game: executa um beat-em-up primoroso, ao mesmo tempo em que segue com incrível fidelidade a história do segundo filme de Tim Burton. Sinceramente, este é um dos meus jogos preferidos do Batman de todos os tempos. Perdi as contas das milhares de vezes que joguei e zerei este título. A jogabilidade é primorosa, até para os dias de hoje, com o Morcego apresentando uma variedade inspirada de movimentos, combos e animações.

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Batman é um super-herói ágil e perito em artes marciais, e, finalmente, um jogo faz jus a essa habilidade do Cavaleiro das Trevas. Os golpes são rápidos e o personagem é extremamente fácil de se controlar. Aqui, o Batman pode agarrar e arremessar adversários (no melhor estilo Final Fight), tem um combo simples, ao mesmo tempo em que pode usar Batrangues e armas ou objetos que apareçam pelos cenários. Além disso, tem duas voadoras e pode apelar pra um golpe de desespero, sempre que estiver em situações de cerco ou sem saída. Os golpes são precisos, com boa margem de alcance e ótimo timing. Socar os inimigos é agradável pra caramba. Os adversários tremem e exibem animações diferentes (ficam curvados ou inclinados) ao serem atingidos, transmitindo senso de impacto. Com isso, há ainda mais vontade de encontrar e espancar o maior número de adversários possível.

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Não tem nada melhor que se esmagar um palhaço usando outro como martelo.

Arremessar os adversários também é fácil e preciso. Por muitas vezes, consegui sair de situações graves usando os próprios inimigos como armas, ao arremessá-los contra novas hordas que se juntavam contra mim. Ao arremessar um inimigo ao chão, o morcego o espatifa no solo, fazendo o cenário tremer. Um toque a mais de detalhe que só torna o jogo ainda mais divertido.

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Aliás, há variações de arremesso. Pode-se agarrar dois adversários ao mesmo tempo e esmagar a cabeça dos dois. Um toque especialmente sádico e bonito de se ver.

 

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Outra variação inovadora é a possibilidade de jogar o inimigo contra as vitrines ou paredes do cenário. Apesar de não ser algo realmente efetivo (o nível de dano não é alto) é mais um elemento que torna a jogabilidade ainda mais divertida.

 

A variedade de inimigos é boa e bem distribuída ao longo do jogo. Cada adversário tem uma característica de ataque distinta, exigindo abordagens diferentes e rápidas ao longo do jogo. A dificuldade do game é progressiva e viciante, fazendo com que o jogador vá aprendendo a usar, aos poucos e intuitivamente, todas as habilidades disponíveis. A trilha sonora é fantástica, inclusive, com tema central derivado da composição de Danny Elfman para os dois filmes. Os efeitos sonoros de choque e golpes são variados e com grande profundidade. O jogo apresenta uma notável galeria de sons e efeitos, que são usados com maestria.

Tanto a cena da abertura (que serve como um prólogo ao game e como recordatório da sinopse do filme), quanto as cutscenes, são compostas de belas imagens, com excelência em arte final e colorização; sem falar de imagens do próprio filme, renderizadas e adequadamente colocadas no jogo. Os cenários são variados e ricamente coloridos. A equipe de programadores da Konami utiliza a grande capacidade gráfica do console e se esmera na produção de uma ambiência que tenta, ao máximo, reproduzir os sets do filme. O jogo é feito em grande escala, com um Batman rico em detalhes e bem definido. As animações (tanto dos personagens quanto dos cenários) são fluidas e não prejudicam nem um pouco a experiência do jogo. O game ganhou, merecidamente, prêmios de melhor adaptação cinematográfica do ano de 1993 de inúmeras revistas especializadas.

Batman Forever

Produzido pela Acclaim em 1995, basicamente é o mesmo jogo lançado para Genesis/Mega Drive. Inclusive, as críticas feitas à versão do Genesis/Mega Drive, que você leu acima, valem perfeitamente para essa versão porca e nojenta do Super Nintendo. As únicas diferenças dessa versão do SNES são: a maior nitidez dos cenários e personagens, com maior variedade de cores; um acabamento ligeiramente superior nas telas de opções e de mudança de fase; animação melhor, com mais frames e fluidez; alguns golpes a mais disponíveis (como um uppercut e uma outra variedade de chute) e a possibilidade de se jogar com o Robin (o que, em si, não acrescenta porra nenhuma ao jogo).

Péssimo jogo, não serve nem pra entupir a lixeira.

Até a próxima com os jogos do Batman lançados para a 4ª Geração!

Colossus de Cyttorak

Detentor dos segredos da Mãe-Rússia, fã incondicional de jogos da antiga SNK (antes de virar esse arremedo, chamado SNK Playmore), e da Konami, Piotr Nikolaievitch Rasputin Campello parte em busca daquilo que nenhum membro da antiga URSS poderia ter - conhecimento do mundo ocidental. Nessa nova vida, que já conta com três décadas de aventuras, Colossus de Cyttorak já aprendeu uma coisa - não se deve misturar Sucrilhos com vodka, nunca!!!!

Este post tem 11 comentários

  1. Inacreditavel_Neo

    Batman Foverever: meeeeeeerrrrrdaaaaa!!!

    Batman Returns do SNES: coisa linda! Joguei pouco na época do lançamento, mas recentemente o redescobri no emulador e fiquei impressionado como o jogo é bom. Não admira que seja da Konami, quando ainda tava no clima das Tartarugas.

    1. Anubis_Necromancer

      E tinha alugado ela como premium (mais caro e menos dias, até nos fds…) achando que seria tão bom quanto o Returns…
      Lerdo engano, acho que foram os mesmo caras que fizeram o game do TimeCop.

      1. Inacreditavel_Neo

        Rapaz, esse Timecop era outra desgraça.

        Não é da mesma produtora do Forever, não. A ruindade é coincidência mesmo.

      2. Timecop foi produzido por 3 empresas de merda: Victor Entertainment, Largo Entertainment e Cryo Interactive Entertainment. Todas já falidas, fodidas, defuntas e enterradas a sete palmos, graças a Deus.

        Acho que você se confundiu porque em todos esses jogos foi usada a mesma técnica que foi inaugurada em Pit Fighter: motion caption com fotos. O jogo que melhor usou isso, sem sombra de dúvidas, foi Mortal Kombat.

        Depois, a Nintendo usou a mesma técnica em modelos de plástico/argila e fez Donkey Kong Country. Fez um sucesso danado, também. Olha o que a criatividade não faz de diferença numa equipe de programação…

        1. Anubis_Necromancer

          Não esqueça de Clay Fighter que era muito bom^^

          1. Colossus de Cyttorak

            É mesmo! Primal Rage e Killer Instinct também usavam a mesma técnica.

  2. JJota

    O pato-barco fica ridículo até no game, pqp… E tem gente que ainda quer dar pro Tim Burton!

      1. JJota

        Cara, como eu odeio esses filmes do Burton! Roteiros ruins, escolha de elenco equivocada, alterações ridículas nas origens de personagens… Salvam-se pela trilha sonora e pela construção de cenários.

        1. Cara, o Burton é muito forte em cenografia, figurino e concepção visual de personagens. Afinal, o cara chegou a ser durante algum tempo desenhista da Disney. Acho que realmente são os grandes talentos dele.

          De resto, eu até gostava do safado, só que ele tá tendo escolhas cada vez mais duvidosas de roteiros e de elenco…

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