Olá, Iluminados! Mais uma vez seu intrépido redator volta a esta que é, sem dúvida, a minha série favorita. Sim, tanto que não me importo absolutamente se você não ler uma única palavra. Na verdade, considero colocar em dúvida sua heterossexualidade se você não for imediatamente ver as imagens e só depois – bem depois – retornar para tentar ler alguma coisa.
Antes de começarmos, vou lembrar a você que encontrará mais belas fotos aqui, aqui e… aqui.
007 – OS DIMANTES SÃO ETERNOS (DIAMONDS ARE FOREVER) – 1971
Apesar de não terem derramado lágrimas pela despedida de George Lazenby, os responsáveis pela série resolveram atentar para a principal justificativa do “ator” para se retirar da franquia. Estava na hora de fazer alterações no personagem e na própria estrutura dos filmes pra manter aceso o interesse do público. Divididos entre voltar ao que deu certo em Goldfinger (ainda considerado por muitos o melhor filme de todos) e a tentação de americanizar o personagem, os produtores ficaram no meio termo: chamaram do volta o diretor Guy Hamilton, condutor do terceiro filme, e optaram por uma trama que se passa quase toda em Las Vegas.
Sem Lazenby, os produtores procuraram Burt Reynolds, mas este (graças aos deuses!!!) estava indisponível. Foram considerados ainda os nomes de Michael Ganbom e – só pode ser piada! – Adam West. John Gavin chegou a deixar tudo acertado, mas a United Artists conseguiu convencer Sean Connery a retornar e impôs a escalação do seu nome, que já não despertava simpatia principalmente em Broccoli. Além dos dois milhões de dólares – valor astronômico para a época – pagos a Connery, John Gavin também recebeu tudo aquilo que tinha acertado, embora não tenha sido aproveitado.
Na história, James Bond, contrariado, é destacado para investigar o estranho desaparecimento de grande parte da produção mundial de diamantes do mercado. Não demora para que a agente, contando com a ajuda da contrabandista Tiffany Case, descubra que Blofeld está por trás do desaparecimento da preciosa carga, usada em uma estranha arma nuclear lançada ao espaço. Claro que, mais uma vez, ele pretende chantagear os principais governos do mundo (originalidade nunca foi o forte da série nem, principalmente, do líder da SPECTRE).
Infelizmente, o “novo ar” que os produtores optaram por adotar pra manter o interesse na franquia trazia severas doses de humor. E nem sempre o fino e sarcástico humor britânico. Essa tendência se acentuaria depois da chegada de Roger Moore.
Finalmente, temos no principal papel feminino Jill St. John.
No papel de Plenty O’Toole, Lana Wood.
Temos também a participação de Denise Perrier, como Marie.
007 também enfrentou as assassinas Bambi (Lola Larson)…
… e Thumper (Trina Parks).
COM 007 VIVA E DEIXE MORRER (LIVE AND LET DIE) – 1973
Nem uma proposta de 5,5 milhões de dólares ou a insistência do roteirista Tom Mankievicz convenceram Sean Connery a retornar. O escocês, além de se sentir velho para o personagem, estava querendo deixar de ser sempre associado ao agente (em alguns locais aonde ia era anunciado como James Bond, não como Sean Connery, o que o aborrecia).
Com a partida perdida, a United Artists forçou um pouco a barra para que um ator norte-americano fosse escolhido para o papel. Foram sugeridos os nomes de Paul Newman e Robert Redford, além de uma nova tentativa por Burt Reynolds. No entanto, o produtor Broccoli conseguiu fazer valer seu ponto de vista e trouxe aquele que tinha sido a opção inicial de Ian Fleming para o papel: Roger Moore. Desta forma, foi mantido um ator britânico no papel.
Com Moore – que incluiu no seu contrato como James Bond um estoque inesgotável de cigarros da marca Monte Cristo – o tom de comédia se acentuou. Seu Bond era sorridente, brincalhão, charmoso. Mackienvicz imediatamente moldou o roteiro para o novo intérprete.
O diretor Guy Hamilton procurou novos locais de filmagens e lhe foi sugerido Nova Orleans, onde aproveitou os funerais de jazz para criar a sequência inicial.
Na Jamaica, a equipe encontrou uma propriedade com uma placa avisando que invasores seriam devorados. Visitando o local, encontraram uma fazenda de crocodilos pertencente a um certo senhor Kananga. Surgiu assim outra cena famosa do filme, bem como a inspiração para o nome do novo vilão.
George Martin (produtor musical que trabalhou com os The Beatles) ficou resposável pela trilha sonora. Ele conseguiu que Paul McCartiney compusesse e cantasse a canção-tema, a mais famosa de toda a série.
Foi a primeira aventura cinematográfica de Bond desde Moscou Contra 007 que não conta com o personagem Q. Os pedidos dos fãs fizeram com que Desmond Llewelyn retornasse nas incursões posteriores.
No filme vemos James Bond sendo escalado para investigar a morte de três colegas seus nos Estados Unidos. As evidências apontam para Kananga, primeiro ministro da ilha caribenha de San Monique, suspeito de manter relações com Mr. Big, um traficante estabelecido no Harlem, bairro novaiorquino. Ambos são interpretados por Yaphet Kotto.
Dos Estados Unidos ao Caribe, Bond conta com a ajuda do agente Felix Leiter e de Solitaire – sacerdotisa do vilão que se passa para o lado do agente após dormir com ele – para enfrentar animais, vilões bizarros e rituais de magia negra e vudu.
No papel da sacerdotisa encontramos uma jovem Jane Seymour.
Como a agente dupla Rosie Carver, Gloria Hendry.
No papel de Miss Caruso, agente italiana flagrada dormindo com James Bond no início do filme, está Madeline Smith.
007 CONTRA O HOMEM DA PISTOLA DE OURO (THE MAN WITH THE GOLDEN GUN) – 1974
Embora o livro (último escrito pro Fleming) se passe na Jamaica, o filme é centrado na Tailândia, para evitar repetição de locações com o filme anterior.
Christopher Lee – o Conde Dookan dos episódios II e III de Star Wars – foi escolhido para o papel de Scaramanga, depois que Jack Palance recusou o papel. Lee é primo do criador do agente secreto.
Alice Cooper criou uma canção chamada The Man With the Golden Gun (incluída no álbum Muscle Of Love) e pediu que a mesma fosse a canção tema do filme. Os produtores preferiram a composta por John Barry e Don Black e interpretada pela escocesa Lulu.
Scaramanga, assassino profissional conhecido por usar uma pistola dourada, ameaça a vida de 007. Diante da situação, M resolve dar férias a seu principal agente enquanto cogita sua demissão. 007, no entanto, resolve ir atrás do vilão, viajando até Hong Kong. Logo, ele descobre que havia um plano maior e que o verdadeiro alvo do assassino é um cientista que descobriu um aparelho que converte luz solar em eletricidade e que poderia salvar a terra do colapso energético. Uma vez com a preciosa invenção em suas mãos, Scaramanga resolve, realmente, pôr fim à vida de James Bond.
O tom galhofeiro se acentuou. A quantidade de piadas, de visuais bregas e personagens bizarros faz deste um dos piores filmes da franquia.
Sinal dos tempos: foi o primeiro filme de James Bond a ser exibido na Rússia.
Saltzman, em crise financeira e batendo de frente com Broccoli, vendeu sua parte na franquia pra United Artists, se afastando das aventuras cinematográfica de James Bond.
Como a atrapalhada agente Mary Goodnight temos Britt Eckland.
Maud Adams interpretou Andrea Anders, a amante de Scaramanga.
Como uma dançarina do ventre Saida, amante de um antigo colega de James Bond, Carmen Du Santoy.
É isso, por enquanto. Mas muito mais ainda deve aparecer por aqui. Afinal, estamos em 2013!
Blá, blá, blá…
Regra 13 vintage.
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Alguém que entende pra que realmente servem as letrinhas!
Contribuindo!
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He, he… Valeu!
“Jill seria a primeira mulher a aparecer na vergonhosa série do “Batman”
dos anos 60. Antecipando o péssimo gosto da série, ela foi logo morta.”
Eu ri disso! huahuahauhuhauhauauhau!!!
No mais, mais uma regra 13 do tunel do tempo excelente!!!!! Com licença que vou homenagear as coxas da Gloria Hendry.
He,he,he,he,he….
A ideia principal desta série é fazer uma pequena viagem no tempo pela Regra 13!
E o bom dos filmes 007 é que também fazemos uma viagem pelo mundo, com várias raças e nacionalidades.
Ver mulher bonita é sempre bom, independente da época, etnia ou nacionalidade. XD
E ainda tem babaca que é racista.
Fazer o quê? Não sabem o que tão perdendo.
E preconceito de idade: Jane Seymour HOJE!
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Ia ou não?
Ia sem dó nem piedade!!!!!
[2]
Viadusss! bichasss!!
JJ fazendo a alegria dos marmanjos! Hahahahaha…
Uma coisa interessante na linha de filmes do 007 é que ele não tem preconceito com mulher. O que aparecer de boa, bonita e gostosa ele ta pegando!
Mas falando da parte história em sí, na época em que os filmes foram lançados, ainda havia uma grande briga racial, principalmente em relação as mulheres e o cinema americano.
E eu chamo a atenção para a hipocrisia nacional: quando falei que na África do Sul no tempo do Apartheid haviam censurado as cenas de amor do Bond com uma atriz negra, muita gente riu. Mas aqui no Brasil um casal inter-racial numa novela sofreu tanto preconceito nas ruas, que algumas pessoas chegaram a cuspir na Zezé Motta na rua.
Bom Post, JJota.
Legal tocar no lance de etnias. Sou filho de um casal interracial, e fico bobo como a vezes as pessoas se surpreendem quando conhecem meus pais. “Mas ela é sua mãe? É tão mais escura que você!”, “Ele é seu pai? Mas ele é branquinho!”, e por aí vai.
Escreva um post sobre isso também.
Pretendo, sim, fazer um post ou uma pequena série sobre o preconceito, desde os mais idiotas (preconceitos sexuais e raciais) como os mais inusitados (como o preconceito contra pessoas que usam óculos, por exemplo).
O bom da série do 007 é que eles não se detinham nisso. Ao longo dos filmes, Bond se envolve com as mais diferentes raças e etnias.
Olha que coisa para um país que se diz multirracial e berço da tolerância (eu, particularmente, já acho o termo tolerante uma tremenda bobagem): em 1984, foi ao ar uma novela chamada Corpo a Corpo. O autor Gilberto Braga resolveu testar a sociedade, colocando um casal inter-racial, formado por Zezé Motta e Marcos Paulo. Gilberto não fez Zezé no molde popular, preferindo colocá-la como de família de classe média e formada em arquitetura. Pior que o preconceito acontecido na trama foi o das ruas. Zezé foi abertamente hostilizada na rua e inclusive ameaçada de agressão. Ao ator (recentemente falecido) chegaram ao cúmulo de indagar se ele estava precisando de dinheiro!!!!!
Repito: isto aconteceu em 1984.
Também acontece comigo. Sou filho de mãe negra e pai branco. Sou morenão e meu irmão é branco, aí pra explicar que ele é meu irmão…
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