Regratrezeando 007 – Parte 2

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Olá, caros Iluminados. Como prometido, estou de volta para continuar a árdua tarefa de analisar a cine-série do melhor agente secreto de todos os tempos! Claro, para que isso se torne uma tarefa prazerosa para mim e para, pelo menos, alguns de vocês, o foco será voltado para aquelas maravilhosas atrizes que entraram para a história do cinema ostentando a alcunha de bongdirls!

Passaremos, a partir de agora e em ordem cronológica, a falar dos filmes oficiais.

01. 007 CONTRA O SATÂNICO Dr. NO (DR. No) – 1962

007 contra o satanico dr. no

Albert R. Broccoli e Harry Saltzman se associaram e, após criarem uma empresa na Suíça para reter os direitos cinematográficos do personagem James Bond, formaram a produtora EON.

Tudo formalizado,contrataram Terence Young para dirigir o primeiro filme. Depois de desistirem de Thunderball por causa do imbróglio jurídico em que a história estava envolvida, resolveram adaptar Dr. No.

Depois de descartarem Richard Johnson e Roger Moore (que declinou do papel por estar ocupado com a série O Santo), contrataram o até então desconhecido Sean Connery para o papel principal. As filmagens começaram na Jamaica, sem que os atores para os papéis do vilão e da principal personagem feminina tivessem sido contratados.

Monty Norman também seguiu para a Jamaica, visando compor o tema para a série. Aproveitou uma antiga composição que, depois de arranjada e orquestrada por John Barry, tornou-se um dos temas musicais mais famosos do cinema.

Além disso, surgem já neste primeiro filme o chefe do Serviço Secreto britânico, M, a bebida preferida do agente (martini com vodka batido, não mexido), a sequência de abertura (em que Bond aparece como se observado por uma arma) e aquela que é uma das frases mais conhecidas no mundo: “Bond. James Bond”.

A história é simples: enviado ao Caribe para investigar a morte de outro agente e sua secretária, Bond acaba descobrindo os planos de um cientista chinês, o Dr. No, secretamente ligado à SPECTRE – organização criminosa inimiga de Bond -, que cria um sistema capaz de desviar os mísseis lançados de Cabo Canaveral. 007 invade a base do vilão, visando acabar com seus planos de extorsão.

Ursula Andress teve o prazer (bom, acho que posso dizer que o prazer foi nosso) de interpretar Honey Ryder, uma das mais famosas personagens femininas da série. O nome de duplo sentido remete à posição sexual em que a mulher atua à cavaleiro. Insatisfeita com os biquínis apresentados pela produção, resolveu confeccionar ela mesma o duas-peças branco que usa em uma das cenas mais sexy da história: Honey saindo do mar, de biquíni branco e com uma faca na cintura. A cena foi parodiada diversas vezes, inclusive na própria série, quando Halle Berry surge da mesma forma (mas com um biquíni laranja) em 007 – Um Novo Dia Para Morrer. O figurino foi à leilão no início deste século, sendo arrematado por mais de quarenta mil libras.

A suíça Ursula iniciou sua carreira artística na Itália, primeiro como modelo, depois como atriz. No filme, por conta do sotaque, foi dublada pela atriz Nikki van der Zyl. Ironicamente, voltaria a participar de um filme com James Bond, atuando na paródia Cassino Royale, de 1967.
A suíça Ursula iniciou sua carreira artística na Itália, primeiro como modelo, depois como atriz. No filme, por conta do sotaque, foi dublada pela atriz Nikki van der Zyl. Ironicamente, voltaria a participar de um filme com James Bond, atuando na paródia Cassino Royale, de 1967.

Apesar do destaque do personagem de Honey Ryder, a primeira bondgirl oficial a aparecer em cena é Sylvia Trench, vivida pela atriz Eunice Gayson. Curiosamente, ela também é o único personagem feminino (excetuando Moneypenny e M, que não se envolveram romanticamente com o herói) a aparecer em dois filmes diferentes da série.

Apesar de londrina, Eunice também foi dublada. Inicialmente, ela teria sido cotada para o papel de Miss Moneypenny. Participou também das séries televisivas O Santo – onde atuava Roger Moore, sucessor de Sean Connery no papel de James Bond – e em Os Vingadores, em que trabalhava Honor Blackman – que viveria Pussy Galore, principal bondgirl do terceiro filme oficial do agente, 007 Contra Goldfinger. Gayson também fez uma pequena ponta em 007 Contra Goldeneye, primeiro filme de Pierce Brosnan como 007.
Apesar de londrina, Eunice também foi dublada. Inicialmente, ela teria sido cotada para o papel de Miss Moneypenny. Participou também das séries televisivas O Santo – onde atuava Roger Moore, sucessor de Sean Connery no papel de James Bond – e em Os Vingadores, em que trabalhava Honor Blackman – que viveria Pussy Galore, principal bondgirl do terceiro filme oficial do agente, 007 Contra Goldfinger. Gayson também fez uma pequena ponta em 007 Contra Goldeneye, primeiro filme de Pierce Brosnan como 007.

No papel de vilã, temos Miss Taro, papel de Zena Marshall. É a primeira mulher com quem James Bond mantém relações durante uma missão.

A britânica – nascida no Quênia – Zena Marshall foi sempre opção para papéis de mulheres exóticas, como asiáticas e italianas. Muito sensual, não fez feio neste filme, apesar de ser cinco anos mais velha que Sean Connery.
A britânica – nascida no Quênia – Zena Marshall foi sempre opção para papéis de mulheres exóticas, como asiáticas e italianas. Muito sensual, não fez feio neste filme, apesar de ser cinco anos mais velha que Sean Connery.

Ah, sim! Outro elemento clássico que surgiu neste primeiro filme foi Miss Moneypenny, secretária de M e eterno flerte de James Bond. Embora tecnicamente não possa ser considerada uma bondgirl, pois nunca chegou a ter um verdadeiro envolvimento com o agente (nos livros, por sinal, ela mal aparece), foi defendida por Lois Maxwell em quatorze filmes!

lois maxwell
A canadense Lois Maxwell acabou fazendo a única personagem feminina que não precisou ser dublada por outra atriz. Inicialmente, ela interpretaria Sylvia Trench, mas os produtores mudaram de ideia e a fizeram trocar de papel com Eunice Gayson.

02. MOSCOU CONTRA 007 (FROM RUSSIA WITH LOVE) – 1963

moscou contra 007

Enquanto o primeiro filme ainda rendia lucros ou estreava em boa parte do mundo, os produtores já colocavam no mercado o segundo. A ideia era lançar um filme do agente por ano, talvez porque não acreditassem que o interesse se manteria alto por muito tempo.

Esta história foi escolhida por causa do presidente americano John Kennedy, que declarou ser este um dos dez melhores livros que já leu na vida. Segundo o biógrafo William Manchester, a adaptação cinematográfica foi o último filme que ele assistiu antes de ser assassinado.

Na história, a SPECTRE, tentando vingar morte de Dr. No (é um dos raros que faz menção a algum outro filme da série – claro que antes dos estrelados por Daniel Craig) e roubar uma máquina decodificadora dos russos, cria uma armadilha para 007 ao enganar Tatiana Romanova, funcionária da embaixada soviética na Turquia, para que se apresente como uma desertora, disposta a entregar ao agente britânico o tal objeto. Agentes da SPECTRE chegam a filmar uma noite de amor entre Bond e a russa. Com a garota e a máquina, o inglês embarca no Expresso do Oriente, onde enfrentará os principais assassinos da SPECTRE!

Neste filme, surge pela primeira vez Desmond Llewelyn, interpretando Q (papel que foi de Peter Burton no primeiro filme). Ele repetiria a tarefa por mais dezesseis filmes.

Pedro Armendáriz, que interpreta o aliado Kerim Bey, estava sofrendo de depressão, por causa de um câncer. Informado, o diretor Terence Young adiantou o trabalho com o ator, que se suicidaria após o fim do trabalho, quando estava internado. Seu filho teria um papel em 007 – Permissão Para Matar.

Blofeld, chefe da SPECTRE, aparece, mas não mostra o rosto. Seu intérprete, Anthony Dawson, não tem seu nome nos créditos. No lugar, aparece apenas um ponto de interrogação.

É o primeiro filme a ter um tema musical próprio, From Russia With Love, composto por Lionel Bart e interpretada por Matt Munro. Mas na sequência de créditos temos apenas uma versão instrumental da canção.

Mais uma vez, todas as atrizes, menos Lois Maxwell, foram dubladas por mulheres não-creditadas.

Uma sequência em que ocorre a explosão de um helicóptero foi aproveitada do episódio The Daemons, da série Doctor Who.

Durante o filme, em nenhum momento 007 usa sua famosa frase de apresentação.

Eunice Gayson retornou ao papel de Sylvia Trench. Como dissemos anteriormente, esta será a única vez que uma atriz participa de mais de um filme interpretando o mesmo papel de interesse amoroso do herói. Moneypenny (Lois Maxwell) não conta, já que ela e o agente nunca foram pra cama consumaram sua relação.

Era intenção dos produtores que a personagem fosse fixa na série, como eram M, Q e Moneypenny, no entanto a ideia foi abandonada depois deste filme. Uma decisão lamentável, se me permitem a franqueza.
Era intenção dos produtores que a personagem fosse fixa na série, como eram M, Q e Moneypenny, no entanto a ideia foi abandonada depois deste filme. Uma decisão lamentável, se me permitem a franqueza.

No papel de Tatiana Romanova, temos Daniela Bianchi. Anos depois ela faria uma comédia sobre filmes de espião, tendo ao lado Neil, irmão de Sean Connery.

Depois de ser segunda colocada em um concurso de Miss Universo...
Depois de ser segunda colocada em um concurso de Miss Universo…
... a romana ficou mundialmente conhecida por, aos vinte e um anos, ser a mais jovem atriz a interpretar uma bondgirl.
… a romana ficou mundialmente conhecida por, aos vinte e um anos, ser a mais jovem atriz a interpretar uma bondgirl.

No começo do filme, Bond é levado por Kerim Bey a um acampamento cigano, onde ele assiste a luta de duas mulheres: Zora (Martine Beswick) e Vida (Aliza Gur).

A jamaicana Martine participou de dois filmes oficiais da franquia, mas com papéis diferentes: em 007 contra a Chantagem Atômica ela foi Paula Kaplan.
A jamaicana Martine participou de dois filmes oficiais da franquia, mas com papéis diferentes: em 007 contra a Chantagem Atômica ela foi Paula Kaplan.
Semifinalista do concurso de Miss Universo 1960 (o mesmo em que Daniela Bianchi foi vice – as duas teriam sido colegas de quarto durante a fase final da competição), a israelense Aliza não teve mais nenhum papel de destaque, embora tenha se radicado nos EUA.
Semifinalista do concurso de Miss Universo 1960 (o mesmo em que Daniela Bianchi foi vice – as duas teriam sido colegas de quarto durante a fase final da competição), a israelense Aliza não teve mais nenhum papel de destaque, embora tenha se radicado nos EUA.

007 CONTRA GOLDFINGER (GOLDFINGER) – 1964

goldfinger

Um milionário, Auric Goldfinger, sob suspeita de contrabando de ouro, é vigiado pelo mais famoso dos agentes do Serviço Secreto do Reino Unido, que, para tanto, se envolve com a secretária do vilão. Não demora para que Bond tome conhecimento de um plano ardiloso, que visa envenenar todo o ouro em Forte Knox com radiação, tornando-o inútil, o que destruiria a economia americana e faria com que as reservas de Goldfinger sofressem uma valorização imensurável. 007 termina caindo nas garras do vilão com sua equipe de auxiliares femininas, fazendo com que ele passe a lutar também pela sua vida.

Grande parte dos fãs consideram este o melhor filme já feito com o personagem. A mudança de diretor surtiu efeito, com Guy Hamilton adotando uma pegada mais séria, que influenciou os filmes de ação pelo resto da década. Além disso, temos um Sean Connery completamente à vontade no papel e dois vilões que marcaram época. O primeiro pela bizarrice (Odjjob e seu chapéu de abas cortantes) e, claro, Auric Goldfinger.

Nada de vilão com Síndrome de Cérebro (o “amigo do Pink”). Goldfinger quer riqueza e ponto. É frio e calculista. Numa cena clássica, com Bond preso a uma mesa e perguntando se o vilão esperava que ele falasse, o contrabandista responde: “Não, senhor Bond. Eu espero que você morra.”

O papel seria de Theodore Bikel, mas terminou nas mãos de Gert Fröbbe. Assim como as atrizes dos outros filmes, ele foi dublado, pois seu inglês era terrível.

Pela primeira vez na série vemos 007 ao volante de um Aston Martin DB5 (Camaro é carro de bicha!) com uma série de apetrechos , entre eles as famosas placas rotativas (ideia do diretor, que andava emputecido com as multas aplicadas pelas autoridades de trânsito inglesas).

Neste filme, também foi a primeira vez que a canção que acompanha os créditos iniciais é apresentada na íntegra durante os mesmos, não apenas uma versão instrumental. A canção é Goldfinger, cantada por Shirley Bassei. O álbum com a trilha sonora do filme foi um êxito mundial.

Indo ao que interessa, este filme é pródigo na participação feminina. Inicialmente, temos Honor Blackman, no papel de Pussy Galore, a líder da equipe à serviço de Goldfinger. A forma fria como ela trata o agente secreto não é à toa: no livro, a personagem é lésbica.

A londrina Honor Blackman era uma das mais famosas atrizes britânicas dos anos 60, tanto por causa de Pussy Galore como por conta de Cathy Gale, seu personagem na série de TV Os Vingadores.
A londrina Honor Blackman era uma das mais famosas atrizes britânicas dos anos 60, tanto por causa de Pussy Galore como por conta de Cathy Gale, seu personagem na série de TV Os Vingadores.
Republicana convicta, ela recusou uma comenda oferecida pela Monarquia Britânica.
Republicana convicta, ela recusou uma comenda oferecida pela Monarquia Britânica.

Shirley Eaton protagonizou uma cena marcante. Interpretando Jill Masterson, amante de Goldfinger que cai na lábia de Bond, ela é encontrada pelo agente morta por sufocamento epidérmico causado pelo fato de ter toda a sua pele coberta por uma camada de ouro.

A também londrina Shirley teve aqui seu grande destaque, em uma carreira que abandonou cedo, pra constituir família.
A também londrina Shirley teve aqui seu grande destaque, em uma carreira que abandonou cedo, pra constituir família.
A forma como a personagem morreu provocou não só debates sobre a real possibilidade de tal caso ocorrer, como gerou boatos bizarros, envolvendo inclusive a atriz.
A forma como a personagem morreu provocou não só debates sobre a real possibilidade de tal caso ocorrer, como gerou boatos bizarros, envolvendo inclusive a atriz.
Também chamou muito a atenção pela ousadia erótica: a cena passa a ideia que Jill está completamente nua.
Também chamou muito a atenção pela ousadia erótica: a cena passa a ideia que Jill está completamente nua.

Já no papel de Tilly Marterson, que busca vingança contra o vilão pelo assassinato de sua irmã, temos o prazer de ver Tania Mallet.

Britânica filha de russa, foi cotada para viver a espiã Tatiana Romanova no filme anterior.
Britânica filha de russa, foi cotada para viver a espiã Tatiana Romanova no filme anterior.
Apesar do sucesso com sua pequena participação, reclamou dos baixos salários e das diversas restrições contratuais do cinema, preferindo voltar a se dedicar à carreira de modelo.
Apesar do sucesso com sua pequena participação, reclamou dos baixos salários e das diversas restrições contratuais do cinema, preferindo voltar a se dedicar à carreira de modelo.

Em papéis menores, mas não menos eroticamente impactantes, temos Nadja Regin, como Bonita

A sérvia já havia aparecido no filme anterior, Moscou Contra 007.
A sérvia já havia aparecido no filme anterior, Moscou Contra 007.

…e Margaret Nolan, como Dink.

A londrina começou sua carreira de modelo usando o nome Vick Kennedy.
A londrina começou sua carreira de modelo usando o nome Vick Kennedy.
Nas imagens de divulgação de Goldfinger, é o corpo dela e não o de Shirley Eaton que aparece pintado em diversos cartazes.
Nas imagens de divulgação de Goldfinger, é o corpo dela e não o de Shirley Eaton que aparece pintado em diversos cartazes.
Margaret também posou nua para a Playboy no auge do sucesso do filme.
Margaret também posou nua para a Playboy no auge do sucesso do filme.

Por enquanto é isso. Comentem e, claro, contribuam com uma Regra 13 poderosa. Aproveitem que muita coisa boa ainda vai rolar daqui pra frente!

Agora, com licença que eu preciso ir ali descansar…

 

JJota

Já foi o espírito vivo dos anos 80 e, como tal, quase pereceu nos anos 90. Salvo - graças, principalmente, ao Selo Vertigo -, descobriu nos últimos anos que a única forma de se manter fã de quadrinhos é desenvolvendo uma cronologia própria, sem heróis superiores ou corporações idiotas.

Este post tem 34 comentários

    1. JJota

      Cara, e eu ainda estou esperando algumas “contribuições” nesta área de comentários. Cada imagem que vi enquanto “pesquisava”…

  1. Bigby Wolf

    JJota, já é o segundo post seu que eu não consigo ler, e tenho certeza que você sabe porquê.

    Mas tarde eu bloqueio as imagens da página e presto atenção nas letrinhas. Só assim pra conseguir.

  2. cgui

    Excelente post, Jotinha!

    Regra 13 elegantemente aplicada….

    e o texto ficou excelente também, apesar de eu só ter lido metade (por enquanto)

    bom post, Jota! (Y)

    1. JJota

      Você ainda leu a metade?

      Essa juventude está perdida…

      1. cgui

        uhum…
        “sei” o que é fazer posts grandes… nada mais justo que colaborar e ler tbm, né?! 😛

        1. JJota

          Cgui, o texto é só desculpa, cara! Colabore postando mais iBágens!

          1. cgui

            to no trampo, bro…
            nem rola agora..
            :/
            postarei em casa, o/

          2. JJota

            He, he…

      1. JJota

        Imagina o Corto correndo pra ver o que o Nolan está fazendo em um post do 007…

      1. JJota

        Com a minha “produtividade”, ele receberá apenas na próxima encarnação.

    1. JJota

      Ninguém pensou nada de anormal, Rosinha.

      Estranho apenas você não achar nenhuma gorda…

  3. Churrumino

    Nem li, só vi as figuras e que figuras!!!!!!!!!!!

    1. JJota

      Sua participação não só é bem vinda como imprescindível.
      E desde que vi essa loiraça, pensei: “Essa Nolan SIM!”

    2. Inacreditavel_Neo

      Essa sim merece um postE com 40,5 motivos pra uma fapada.

      E a mardita já era adepta da depilação!

    1. JJota

      Engraçado… Eu sei que escrevi alguma coisa ali, mas não consigo me lembrar…

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