Olá, caros Iluminados! Como vocês sabem (ou não – sabe-se lá os níveis de heresia captados em alguns “leitores” daqui), depois de um pequeno intermezzo, 007 está de volta aos cinemas. Como moro em regiões inóspitas e cinema aqui é algo inimaginável, ainda não o assisti. No entanto, para não deixar passar em branco, resolvi criar esta pequena série de posts homenageando (he,he!) o que os filmes do 007 têm de melhor. Senhoras (muitas gostam!) e senhores (farei de conta que os homonerds ainda não descobriram este blog), as bondgirls!
Antes de mais nada, saibam que as mulheres que abrilhantam os livros e filmes do mais famoso agente secreto de todos os tempos (Jason Bourne? Ah, me façam cócegas e quem sabe eu ache graça!) tiveram como base Muriel Wright, com quem Ian Fleming, criador de James Bond, se envolveu em 1935. Ela estava de acordo com os padrões adotados pelo escritor para suas personagens femininas: além de bonita, corpo bem feito, era praticante de esportes e bem educada, excessivamente dócil e submissa (consta que Fleming gostava de exibi-la e, pasmem, também de humilhá-la em público, por a considerar intelectualmente inferior).
Bom, para começar – e testar a heterossexualidade receptividade dos nossos leitores – vamos falar das adaptações consideradas não-oficiais, ou seja, não ligadas a franquia cinematográfica.
CASSINO ROYALE (1954)
Algumas pessoas não sabem (eu, por exemplo, não sabia!), mas a primeira adaptação de 007 para mídia visual foi em 1954, no terceiro episódio da primeira temporada da série Clímax!, exibida pela CBS. Era uma adaptação de Cassino Royale, onde Bond (interpretado por Barry Nelson) era um agente norte-americano (!!). Infelizmente, não irei me ater ao enredo aqui, deixando isso para quando for escrever sobre a adaptação mais recente desta história. Desta forma, aproveito para passar para o que realmente interessa!!!! Aqui temos a primeira de todas as bondgirls: Valérie Mathis, interpretada por Linda Christian.
CASSINO ROYALE (1967)
Isso nem pode ser chamado de adaptação, estando mais para uma paródia: James Bond, interpretado por David Niven, é um aposentado celibatário (!!!) dedicado à jardinagem (!!!!!!) que tem ojeriza pelo agente que assumiu seu nome e número na Inteligência Britânica (referência a Sean Connery?). Quando a Smersh começa a assassinar agentes de diversos serviços secretos ocidentais, estes se vêem obrigados a tirar o velho agente da aposentadoria. O tom jocoso (reforçado pela presença no elenco de atores como Peter Seller, Woody Allen e Orson Welles) não é de todo ruim, mas não deve agradar fãs da série.
Por outro lado, o elenco feminino agrada. E muito! Até porque começa com Ursula Andress (primeira bondgirl da série oficial).
Reforçando o elenco feminino, temos Barbara Bouchet, no papel de Miss Moneypenny (na verdade, a filha da clássica personagem que ocuparia o mesmo posto da mãe, agora aposentada).
Também temos, como agentes da SMERSH, as musas Deborah Kerr…
… e Jacqueline Bisset.
Para terminar (que pena…), ainda temos Joanna Pettet (no papel de Mata Bond, filha do 007 com a agente Mata Hari)…
…, Daliah Lavi (como a Detonadora)…
… e Angela Scoular como como Buttercup (Botão de Ouro – esse pessoal é pervertido, sério…).
007 – Nunca Mais Outra Vez
007 Contra a Chantagem Atômica (Thunderball) deveria ter sido o primeiro filme da franquia oficial. No entanto, uma disputa jurídica entre Ian Fleming e, principalmente, Kevin McClory fez com que a Produtora Eon mudasse de ideia e investisse em 007 Contra o Satânico Dr. No.
Tudo porque, quando Fleming lançou o livro Thunderball, Kevin McClory e o roteirista Jack Whittingham resolveram processar o autor por plágio e falsa atribuição, pois se diziam autores de boa parte das ideias mostradas no enredo, surgidas quando estavam trabalhando juntos com o criador de 007 no que seria o primeiro filme, antes do envolvimento da Eon.
Um acordo celebrado em particular em 1963 deu a McClory direito sobre alguns conceitos utilizados na história e também o autorizou a fazer uma refilmagem de Thunderball (finalmente lançado pela Eon em 1965), desde que aguardasse o prazo de 12 anos. Expirado o prazo, foi impedido de seguir com o projeto por uma ação movida pela United Artists.
Anos depois, com o auxílio da Warner Brothers, conseguiu o direito sobre os personagens do livro, desde que não usasse 007, James Bond ou Thunderball no título. Também não conseguiu usar o logotipo nem a trilha sonora.
Sem problema com isso, convenceu Sean Connery a retornar ao papel e aproveitou o titulo (Never Say Never Again, no original) de uma frase que teria ouvido de Michelline, esposa do ator, que havia jurado diversas vezes jamais retornar ao papel do agente britânico após Os Diamantes São Eternos (1971).
Embora não seja um grande filme, agradou alguns fãs do herói por ter Sean Connery novamente como um Bond mais sério, distante do caminho trilhado por Roger Moore nos últimos filmes.
McClory ainda tentou fazer outra versão nos anos 90, agora com Timothy Dalton, mas foi frustrado por uma ação dos produtores oficiais, que conseguiram barrar novas filmagens do personagem por outros estúdios.
Como os projetos citados acima, este possui uma versão melhor na série original, por isso vou deixar o enredo pra lá. Vamos ao que interessa realmente.
No papel realmente principal temos Kim Basinger, fazendo Domino Petachi.
Outra femme de destaque no filme é Barbara Carrera, no papel de Fátima Blush.
Para terminar, esta produção também contou com as ilustres participações de Prunella Gee…
… e Valerie Leon.
Bom, assim terminamos a primeira parte da nossa viagem pelo fantástico mundo das bondgirls. A partir do próximo post, começaremos a falar dos filmes “oficiais”.
Ah, antes que alguém reclame das fotos excessivamente comportadas, devo dizer que… Droga, eu concordo com vocês e adoraria realmente poder ter utilizado algumas imagens mais calientes que encontrei durante exaustivas horas de pesquisa, mas tenho que entender que este é um blog familiar, frequentado também por crianças inocentes e garotas (inclusive, temos IluminerdAs, sabiam?????? Ótimo, agora espalhem!!!!). Como não queria sujar as imagens com tarjas nem colocar avisos limitando o acesso a estes educativos posts, eles sairão assim para que vocês apreciem com moderação e compensem tudo na área de comentários, com muita Regra 13.
Nem li. Essa Barbara Bouchet, hein?
Ah, Miss Moneypenny…
Que mulher é essa?
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Ler? Cara, aquelas letrinhas só estão ali porque eu espero um dia receber por palavra, não por imagem…
Bem bolado.
Ah, quantas gostosas!!
Vou ali…
Ah, tá…
Pô, JJota. Só entrei no clima do post.
HA!HA!HA!HA!HA!HA!HA!
uhaiuahiuahaiuhaiuahiuahaiuahuaihaiuahi
Que venha a parte 2! =D
Dependerá da receptividade. Se bem que não posso negar que é um prazer trabalhar em posts assim…
A pedido do camarada JJota, regra 13 Vintage!
Jacqueline Bisset
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Kim Basinger
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Barbara Carrera
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ursula-andress
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Parece até título de filme do 007:
Lá vou eu ali outra vez.
No último post acho que vou fazer uma votação para que o leitores escolham a melhor de todas as bondgirls!
Ah, o que seria de nosso trabalho sem os apóstolos da Regra 13?
Esperando chegar no post que fale da Denise Richards, hehehe!!!
He, he… Até lá vai passar muita coisa boa por aqui!
Oh se Vai!!!
JJota, você vai ter que me desculpar, mas só li metade do texto. As imagens tomaram toda minha atenção depois disso.
Quando fizer um novo post, me avisa lá no BDE, ok?
Na verdade, estou abismado que você tenha conseguido ler até a metade do texto! E pode deixar! Mas prestigie o nosso blogzinho também.
bom post JJ, talvez um dia eu consiga ler
Ler????!!!!!!!??????? Pra quê?????
[2]
Excelentíssimo post, Jota…
muito bom mesmo….
informações muito interessantes e imagens sensacionais…
putz…. as bond girls sempre foram fodas demais, <3
He, he… Bondgirls: povoando a imaginação de fãs de cinema de ação há 50 anos!
nem li.
Mas vi todas, todas todas a iBagens.
Que posso dizer? O objetivo era
a conquistaexatamente este!Muito válido o post!
Principalmente porque poucos se recordam das BondGirls dos filmes mais antigos.
Mas assumo que a BondGirl que eu mais curti foi a Vesper do filme Cassino Royale. Talvez pela atriz (Eva Green) na qual eu adoro a interpretação no filme The Dreamers <3
Ela virá. E será especial!
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