Tudo sobre 007: A mística dos 3 dígitos da MI6

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Fala galera! Neste Post do Leitor, trago-lhes novamente o nosso ilustre Breno Matos que desta vez falará sobre a místicas dos 3 dígitos do MI6, do nosso célebre James Bond, 007!

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Quando Ian Fleming começou as primeiras linhas de seu livro “Casino Royale”, quase certamente ele não tinha noção de que suas histórias fossem se tornar uma das franquias de cinema mais rentáveis da história. Que tal saber um pouco mais sobre o sétimo agente com a licença “00”, permissão para matar?

Em 1953, Ian publica o primeiro livro com o agente secreto, o já citado “Casino…”, e desde então, até sua morte, lança 12 livros – com mais dois póstumos (“O Homem com o Revólver de Ouro” e “Octopussy and the Living Daylights”) -, entre eles “007 Contra o Satânico Dr. No”, “Goldfinger” e “Viva e Deixe Morrer”, todos estes tendo sido adaptados para o cinema. Um detalhe interessante é que a casa na Jamaica onde Fleming escrevia seus livros (GoldenEye) também virou nome de filme, estrelado por Pierce Brosnan – opinião: um dos 007 mais ‘falsetes’ de todos – em 1995.

Além dos 14 livros de Ian Fleming, o personagem James Bond ainda sobreviveu na literatura em mais 20 livros originais. Desses, quatorze são do escritor John Edmund Gardner, falecido em 2007, e que publicou até 1996, e seis são de Raymond Benson, além de 3 histórias curtas do mesmo autor, que se retirou da franquia em 2002.

No centenário de nascimento de Fleming, os herdeiros autorizaram a publicação de mais uma obra com o personagem, intitulada “A Essência do Mal”, de Sebastian Faulks. Outro, lançado na Grã-Bretanha em 2011, de Jeffery Deaver, chamado “Carte Blanche” chegou ao Brasil em 2012, e fecha – momentaneamente – a vida do espião mais famoso em termos de literatura.

No cinema, caminho natural de toda obra que gera repercussão nos grandes círculos, 007 foi interpretado por seis atores diferentes ao longo do tempo. São eles: Sean Connery, George Lazenby, Roger Moore (incluso em faixa da cantora Amy Winehouse pelos olhos azuis), Timothy Dalton, Pierce Brosnan e, recentemente, Daniel Craig. Abordagens, críticas e comparações entre esses astros são inevitáveis, até mesmo porque alguns criaram toda a carreira em cima do agente nº 7 de 2 dígitos com licença para matar.

Para se ter uma ideia do sucesso de bilheteria que é a franquia 007, basta ter a noção de que – com valores reajustados – NENHUM dos filmes faturou menos de US$ 250 milhões, e essa faixa dos menos rentáveis ainda é devida ao último filme com Roger Moore e os dois com Timothy Dalton, que, ironicamente, foi um dos “Bond’s” mais rejeitados pelo público e dos mais celebrados pela crítica, por ter atuado genuinamente como o 007 descrito nos livros de Ian Fleming.

As canções são outro ponto forte, principalmente quanto aos filmes, bastando dizer que A-Ha, Tina Turner, Alicia Keys, Chris Cornell, Adele e Duran Duran são alguns dos grupos privilegiados para compor músicas-tema para as telonas. Como dissociar “Live And Let Die” de Paul McCartney do filme de mesmo nome? Sendo que esse foi o primeiro filme com Roger “Blue Eyes” Moore, e até hoje o que mais obteve sucesso financeiro, além de ser uma ótima música. Também impressiona nos filmes e faz as canções se tornarem mais conhecidas o conceito de arte das aberturas. Poucos são aqueles com uma introdução simples demais. A mistura de música, efeitos visuais, cores e coreografias são um show a parte na grande maioria dos filmes. Uma das mais interessantes é de “Os Diamantes São Eternos”, de 1971, o último com Sean Connery.

Em matéria de games, 007 era uma franquia pouco explorada até que, em 1997, lançaram uma versão com jogabilidade em primeira pessoa para Nintendo 64. Os direitos começaram a ser explorados pela EA (Electronic Arts), que lançou sete jogos com a marca 007, nem todos relacionados com os filmes, incluindo um de corrida. Em 2008, os direitos foram adquiridos pela Activision que até o momento lançou três jogos. E, em 2012, lançou um jogo em homenagem aos 50 anos da franquia no cinema.

James Bond de Ian Fleming está para o mundo da espionagem tal qual o Sherlock Holmes de Conan Doyle está para os thrillers policiais. Sem querer comparar uma obra com a outra, são grandes nomes e que se perpetuaram de várias formas ao longo dos anos, sendo que 007 não se traduz somente na literatura, tendo alcançado status de franquia de cinema quase tão rapidamente quanto poderia ser possível.

Este que vos escreve ainda não viu (SHAME ON ME!) 007 – Operação Skyfall, com o Bond mais musculoso dentre todos os 6 que atuaram na pele do agente secreto. Mas isso é algo a ser corrigido eficazmente nos próximos dias.

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Administrador Iluminerd

A mais estranha figura nesse grupo: não posta, não participa de podcast, mas foi ele quem uniu todas as pessoas dessa bagaça...

Este post tem 5 comentários

  1. Renver

    Bom post, nas eu achei que ele iria explicar o significado do número…

  2. Renver

    Tenho vontade de assistir essa nova trilogia e o “A Serviço da Majestade”.

    1. Don Vittor

      A nova trilogia é ótima. Principalmente a introdução do último filme. É a melhor que vi no cinema.

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