Panteão Pop – Batman (parte final)

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Não deixe de conferir a parte 1.

TEMPOS DIFÍCEIS PARA BRUCE WAYNE

Batman, mais uma vez, resolveu rever seus métodos e voltou a usar um uniforme mais próximo do original e agir em maior sintonia com o Batsquad. Infelizmente, as boas intenções ficaram pelo caminho quando Bruce Wayne foi preso, acusado do assassinato da repórter Vesper Fairchild, encontrada morta à tiros – por uma arma comprada pelo bilionário – na Mansão Wayne.

Condenado pela opinião pública e pela imprensa sensacionalista, alvo de suspei
Condenado pela opinião pública e pela imprensa sensacionalista, alvo da suspeita dos seus próprios aliados (motivada principalmente por indícios que apontavam que Vesper teria descoberto a dupla identidade do namorado) e tendo crescentes dificuldades pra manter a sua fachada de Bruce dentro da cadeia (ele chega a ferir gravemente alguns bandidos que visavam espancá-lo), Wayne foge da custódia policial, forja uma partida para o exterior e passa a agir como o Batman em tempo integral, tendo apenas Alfred como auxiliar.

Com Wayne “foragido”, Batman nunca havia se sentido tão livre. Até atender ao chamado do ex-detetive moribundo Sloans, que lhe pediu que assumisse o único caso que nunca tinha resolvido – o assassinato dos Wayne – e, de quebra, ajudasse a limpar o nome de Bruce.

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Levado a refletir, Batman chegou a conclusão de que não poderia simplesmente jogar o nome da sua família no lixo. Também se arrependeu da forma como tratou seus aliados do Batsquad. E, principalmente, percebeu que na empolgação da “liberdade” esqueceu que deixar Wayne “culpado” tinha como consequência manter o assassino de Vesper impune.

Voltando a agir como um detetive e novamente contando o apoio de Oráculo, Asa Noturna, Robin e Batgirl, não demorou para que a trama fosse desvendada: Cain, o pai adotivo de Cassandra, havia sido contratado por Lex Luthor, então presidente dos EUA, para sujar o nome de Bruce Wayne. Derrotado, o assassino de aluguel confessou tudo (menos, claro, o nome do mandante) e foi preso. Sem tempo para respirar, o Batman logo se viu envolvido numa nova trama que o tinha como alvo seu alter-ego, orquestrada pelo vilão Silêncio.

Silêncio deu trabalho graças ao profundo conhecimento que demonstrou sobre o Batman, seus aliados e seus adversários, chegando a colocar o vigilante em confronto com Superman. No fim, ele foi derrotado e revelou ser o Dr. Thomas Elliot, amigo de infância de Bruce Wayne. Depois, o vilão ressurgiu parecendo nutrir uma profunda antipatia pelo Coringa. Voltou a atacar Wayne, pateticamente"roubando" a identidade deste quando Batman foi dado como morto.
Silêncio deu trabalho graças ao profundo conhecimento que demonstrou sobre o Batman, seus aliados e seus adversários, chegando a colocar o vigilante em confronto com Superman. No fim, foi derrotado e revelou ser o Dr. Thomas Elliot, amigo de infância de Bruce Wayne. Depois, o vilão ressurgiu parecendo nutrir uma profunda antipatia pelo Coringa. Voltou a atacar Wayne, pateticamente “roubando” a identidade deste quando Batman foi dado como morto.

CAOS E UMA SURPRESA

Bruce – que já vinha enfrentando dificuldades decorridas da aposentadoria de James Gordon, ocorrida após este sofrer um atentado perpetrado por um policial – enfrentou outro problema quando o pai de Tim Drake descobriu a identidade secreta do filho e confrontou o alter-ego do Batman, exigindo que impedisse seu filho de continuar agindo como Robin, senão entregaria o segredo de Wayne para a imprensa. Sem jeito, Tim se afastou das atividades como vigilante. Para a surpresa de muitos, Batman aceitou o pedido de Stephanie Brown e a treinou para ser sua nova parceira.

Stephanie era filha do Mestre das Pistas, um vilão de quinta categoria, e ex-namorada de Tim Drake. Apesar de ter ficado impressionado com a dedicação inicial de Stephanei, Batman arrependeu-se da escolha diante da indisciplina e da imprudência da garota, terminando por afastá-la pouco tempo depois, proibindo-a de continuar agindo como vigilante.
Stephanie, a Salteadora, era filha do Mestre das Pistas, um vilão de quinta categoria, e ex-namorada de Tim Drake. Apesar de ter ficado impressionado com a dedicação inicial dela, Batman afastou-a pouco tempo depois, quando ela desobedeceu uma ordem direta, proibindo-a de continuar agindo como vigilante. Aparentemente, ele queria apenas um pretexto para tirá-la das ruas.

Quando foi demitida (e Tim, secretamente e aos poucos, foi voltando a agir como Robin), Steph ficou inconformada e resolveu mostrar para Batman que estava à altura do papel de parceira do Homem-Morcego. Ela pegou um dos diversos “planos de contingência” dele que havia estudado na Batcaverna e resolveu pô-lo em prática por conta própria. Audaciosa, o plano escolhido foi aquele em que um aliado do vigilante, o meliante conhecido como Fósforos Malone, aproveitaria uma situação de tensão entre as diversas gangues de Gotham e assumiria o controle do submundo. O plano fracassou, principalmente porque Stephanie possuía apenas uma visão limitada e desconhecia que o elemento-chave, Fósforos, era, na verdade, um dos disfarces do próprio Batman. Quem aproveitou a situação foi o Máscara Negra, que passou a controlar boa parte do crime da cidade.

Stephanie terminou severamente torturada pelo Máscara Negra, mas foi resgatada pelo Batman. Ela chegou a ser dada como morta em um plano sem sentido da Dra. Leslie Thompkins. Asa Noturna foi ferido. A base da Oráculo foi destruída. Cassandra se afastou. E Batman, para salvar uma pessoa baleada, teve que se deixar filmar à luz do dia, quebrando um pouco o seu mito.
Stephanie terminou severamente torturada pelo Máscara Negra, mas foi resgatada pelo Batman. Ela chegou a ser dada como morta em um plano sem sentido da Dra. Leslie Thompkins. Asa Noturna foi ferido. A base da Oráculo foi destruída. Cassandra se afastou. A aliança entre Batman e o Departamento de Polícia (agora comandado pelo Comissário Akins) acabou. E o Morcego, para salvar uma pessoa baleada, teve que se deixar filmar à luz do dia, quebrando um pouco o seu mito. Saldo extremamente negativo.

Reconstruindo aos poucos suas parcerias, Batman foi apresentado ao jovem Damian, apontado como filho seu e de Talia Al Ghul. Quando Bruce Wayne é dado como morto depois de um confronto com Darkseid, Dick Grayson assume o manto e nomeia o garoto como novo Robin, tentando afastá-lo da influência nefasta do resto da sua família. Já Tim Drake assumiu a identidade de Robin Vermelho.

Quando seu pai retornou, Damian continuou atuando ao lado de dick Grayson, que continuou atuando como Batman em Gotham City enquanto Bruce viajava pelo mundo.
Quando seu pai retornou, Damian continuou atuando ao lado de Dick Grayson, que permaneceu utilizando a máscara de Batman em Gotham City enquanto Bruce viajava pelo mundo.

OUTRAS ASSOCIAÇÕES

Apesar de ter como principal base de operações Gotham City, Batman não se furta a auxiliar a luta contra o mal em outros lugares (embora a recíproca esteja longe de ser verdade: ele detesta interferência externa em sua cidade). Normalmente, Batman age fora de seus domínios em equipe, tendo duas em destaque: a Liga da Justiça e o grupo conhecido como Os Renegados.

Uma das versões do Batsquad. Longe de terem uma relação harmoniosa com seu líder e fonte de inspiração, os auxiliares do Batman possuem uma índole altruísta que pode ser desenvolvida principalmente graças à ampla fortuna Wayne. Apesar de reconhecer que ter algumas pessoas sob sua responsabilidade, o Morcego é humilde o suficiente para aceitar - na maior parte do tempo - que nem ele pode estar em dois lugares ao mesmo tempo. Também prefere ter estas pessoas ao seu lado, podendo monitorá-las, do que as ver arriscando sua vida e a de outras pessoas nas ruas.
Uma das versões do Batsquad. Longe de terem uma relação harmoniosa com seu líder e fonte de inspiração, os auxiliares do Batman possuem uma índole altruísta que pode ser desenvolvida principalmente graças à ampla fortuna Wayne. Apesar de reconhecer que ter pessoas sob sua responsabilidade é limitador, o Morcego é humilde o suficiente para aceitar – na maior parte do tempo – que nem ele pode estar em dois lugares ao mesmo tempo. Também prefere ter estas pessoas ao seu lado, podendo monitorá-las, do que as ver arriscando suas vidas e a de outras nas ruas.

Batman é um dos principais membros da Liga da Justiça. Não é uma conviência das mais fáceis, pois o vigilante tem dificuldade no trato com seus aliados. Além disso, não foi muito bem recebida a revelação de que ele mantinha planos de contingência contra cada um deles, que acabaram caindo nas mãos de R’as Al Ghul e usados. Afastado, Batman retornou apenas quando revelou sua identidade para todos, como forma de declarar sua confiança. Apesar de ter ampla liberdade para conversar com o Superman, se sente mais confortável na companhia de integrantes menos proeminentes da equipe, como o Arqueiro Verde e o Elétron.

Apesar de ser de longe o membro fisicamente mais fraco da maioria das formações da Liga da qual já participou, Batman é um elemento de extrema importância, graças aos seus conhecimentos táticos, sua fortuna e sua maior "elasticidade moral", que o permite fazer coisas que os outros heróis poderiam julgar erradas, como torturar um vilão em busca de informações.
Apesar de ser de longe o membro fisicamente mais fraco da maioria das formações da Liga da qual já participou, Batman tornou-se importante, graças aos seus conhecimentos táticos, sua fortuna e sua maior “elasticidade moral”, que o permite fazer coisas que os outros heróis poderiam julgar erradas, como torturar um vilão em busca de informações.

Quando Lucius Fox foi sequestrado na Markóvia – então dominada pelo Barão Bedlam – e a Liga, seguindo a opinião do Superman de que um resgate poderia gerar um incidente internacional, recusou ajuda, Batman partiu para lá com Raio Negro e se juntou com outros que combatiam o novo regime markoviano: Katana, Geoforça, Metamorfo e Halo. Vendo potencial numa equipe que não precisava ser simplesmente reativa e sem as limitações políticas que a Liga tinha aceitado, Batman os levou para Gotham City, onde adotaram o nome Os Renegados.

A falta de tempo e o distaciamento fizeram com que aos poucos a relação entre Batman e os demais membros da equipe se deteriorassem. Ele abandonou o grupo, que se mudou para Los Angeles e passou a ser financiado pelo Governo da Markóvia. Anos depois da dissolução da equipe, Arsenal - secretamente financiado pelas Empresas Wayne - montou uma segunda versão da equipe, com Asa Noturna, Metamorfo 2,
A falta de tempo e o distaciamento fizeram com que aos poucos a relação entre Batman e os Renegados se deteriorasse. Ele abandonou o grupo, que foi para Los Angeles e passou a ser financiado pelo Governo da Markóvia. Anos depois da dissolução da equipe, Arsenal montou uma segunda versão, com Asa Noturna, Metamorfo 2, Jade, Grace, Tormenta e a andróide Índigo. Esta versão da equipe era patrocinada – inclusive com excelentes salários – pela Optitron, que já tinha feito uma oferta parecida para os Titãs anteriormente. Depois descobriu-se que este conglomerado secretamente pertence a Bruce Wayne. Quando Batman foi dado como morto, Alfred formou uma nova equipe com o mesmo nome, que contava, além dos membros originais, com o Coruja e o Rastejante.

INIMIGOS

A grande maioria dos adversários do Batman caracteriza-se por ser violenta, ter ambição local (nada disso de “dominar o mundo”, etc.), não possuir habilidades sobre-humanas e sofrer de sérios distúrbios mentais.

Uma parte da galeria de vilões do Batman. Muito se discute se o Batman realmente trouxe benefícios a Gotham: se por um lado ele libertou a cidade da antiga Máfia, por outro trouxe uma nova geração de criminosos mais espalhafatosa e assustadora.
Uma parte da galeria de vilões do Batman. Muito se discute se o herói realmente trouxe benefícios a Gotham: se por um lado ele libertou a cidade da antiga Máfia, por outro trouxe uma nova geração de criminosos mais espalhafatosa e bem mais assustadora.

Além dos sempre citados Coringa e Duas-Caras, destacam-se entre os insanos o Espantalho (alter-ego de Jonathan Crane, um ex-psicólogo fascinado pelo estudo das fobias que desenvoleu um gás que desperta as mais variadas formas de medo em suas vítimas), o Senhor Frio (um cientista chamado Victor Fries, que congelou a própria esposa vítima de uma doença mortal para que esta pudesse sobreviver até que uma cura fosse encontrada; um incidente no trabalho fez com que Victor tivesse sua temperatura corporal reduzida, tornando impossível a ele sobreviver em ambientes normais, motivo pelo qual desenvolveu um traje especial que mantém a sua temperatura corporal perto do zero), o Charada (Edward Nigma, homem extremamente inteligente relegado a um papel menor no submundo por sua estranha compulsão de deixar “pistas” para a polícia e, principalmente, para o Batman) e Szasz (um assassino em série que marca suas vítimas fazendo talhos na própria pele).

Szasz
Szasz

Entre os mafiosos, quem se sobressai é o Pinguim. Oswald Chesterfield Cobblepot controla uma parte das atividades ilegais de Gotham, embora se dedique mais ao chamado comércio de informação, atuando principalmente no sua boate Iceberg. Tenta compensar sua aparência horrorosa se vestindo sempre de forma elegante, o que, aliado a sua paixão por ornitologia, lhe valeu o apelido de Pinguim. De todos os inimigos do Morcego, é o mais escorregadio. Também podemos citar Arnold Wesker, o Ventríloquo, que comandava sua quadrilha através do boneco Scarface, que agia como um gãngster dos velhos tempos. Wesker foi morto durante os Jogos de Guerra pelo Talião.

A maior fraqueza do Pinguim é sua vaidade. Uma das coisas que odeia é o seu apelido, o que fez com que Batman tomasse providências para que o mesmo fosse conhecido do grande público.
A maior fraqueza do Pinguim é sua vaidade. Uma das coisas que odeia é o seu apelido, o que fez com que Batman tomasse providências para que o mesmo fosse conhecido do grande público. Sua aparência miúda e seus gestos educados, no entanto, escondem uma personalidade extremamente violenta.

Entre os terroristas, o grande destaque, sem dúvida, é Ra’s Al Ghul, senhor da Liga dos Assassinos. Mantido jovem através dos séculos pelos Poços de Lázaro, o Cabeça do Demônio acredita que o excesso de seres humanos é responsável pela decadência do meio ambiente. Segundo sua opinião, a população humana deveria ser reduzida a “níveis administráveis” (cerca de 1/5 da população atual) e conduzida por ele. Ele é o pai de Talia, mãe de Damian.

Inconformado com a divisão da lealdade de sua própria filha, Ra's chegou a "morrer" para fazer valer seu ponto de vista e tornar sua filha uma fervorosa adepta dos seus métodos e nova comandante da Liga dos Assassinos.
Inconformado com a divisão da lealdade de sua própria filha, Ra’s chegou a “morrer” para tornar sua filha uma fervorosa adepta dos seus métodos e nova comandante da Liga dos Assassinos.

AMORES

Apesar da vida regregada, Batman já teve diversos relacionamentos amorosos. A maioria, compreensivelmente, foram apenas superficiais, como com a Doutora Luz, Hera Venenosa, Canário Negro e Zatanna. Mas outras tiveram importância maior (ou uma maior repercussão) na vida do herói.

Amiga há muitoa anos de Bruce Wayne, mais de uma vez Zatanna insinuou que gostaria que o relacionamento dos dois fosse mais profundo. No entanto, nunca deixa o amigo desconfortável com isso.
Amiga há muitos anos de Bruce Wayne, mais de uma vez Zatanna insinuou que gostaria que o relacionamento dos dois fosse mais profundo. Educada, no entanto, nunca insistiu nesse ponto com Bruce.

Um dos grandes amores de Bruce foi Rachel Caspian, que ele conheceu ainda no seu segundo ano como vigilante. Órfã de mãe, Rachel desistiu temporariamente de se tornar freira por causa dele, mas voltou atrás quando descobriu que seu pai era o Ceifador, um justiceiro que assassinava criminosos e morreu durante um confronto com o Batman. Wayne viu a rejeição como uma prova de que seu destino era, de fato, ser o Homem-Morcego.

Rachel Caspian quase levou Bruce ao altar (e Batman à aposentadoria). Apresentada ao alter-ego do herói por Leslie Thompkins, Rachel desistiu do noivado ao descobrir os crimes de seu pai e se sentir obrigada a repará-los de alguma forma.
Rachel Caspian quase levou Bruce ao altar (e Batman à aposentadoria). Apresentada ao alter-ego do herói por Leslie Thompkins, Rachel desistiu do noivado ao descobrir os crimes de seu pai e se sentir obrigada a repará-los de alguma forma.

 Outra que quase levou Bruce ao altar foi a socialite Silver St. Cloud. Depois de fugir de Gotham por achar que seria impossível aceitar um romance com um homem que arrisca a sua vida como Bruce faz, ela retornou a vida de Wayne apenas para ser morta pelo vilão Onomatopeia.

Bruce chegou a cogitar aposentar o manto apenas para poder reconquistar Silver.
Bruce chegou a cogitar aposentar o manto apenas para poder reconquistar Silver.

Outra que morreu foi Vesper Fairchild. A jornalista foi para Gotham disposta a descobrir a identidade secreta do Batman e se envolveu com Bruce, com quem já tinha tido um relacionamento no passado. Ela foi assassinada por Cain na Mansão Wayne, que queria que o namorado dela fosse responsabilizado pelo crime. Foi durante o relacionamento com a radialista que Bruce ganhou uma guarda-costas por imposição da diretoria das Empresas Wayne. Sasha Bordeaux ganhou a confiança de Wayne e passou a ser sua parceira também nas atividades noturnas. Foi presa acusada como cúmplice pelo assassinato de Vesper, pois se recusou a trair o segredo de Wayne e revelar onde estavam na hora do crime. Quando ela aparentemente morreu, Batman descobriu que, na verdade, ela havia sido contratada pela organização de espionagem Xeque-Mate. Diante das negativas do grupo, o Morcego investiu pesado contra o mesmo, até que lhe fosse permitido falar com Sasha, que havia passado por uma cirurgia plástica. Ambos confessam seus sentimentos um pelo outro, mas aceitam que não podem abandonar suas responsabilidades para poderem ficar juntos.

Sasha não escondeu a mágoa por ter se sentido abandonada pelo Batman enquanto esteve presa.
Sasha não escondeu a mágoa por ter se sentido abandonada pelo Batman enquanto esteve presa.

Outro caso de curta duração mas grande destaque aconteceu com a Mulher-Maravilha. A Embaixadora de Themyscira nunca escondeu sua admiração pelo Batman, vendo nele um guerreiro na ampla acepção da palavra. Já Batman desde o início ficou encantado pela beleza e pela inteligência da heroína. A mortalidade do Homem-Morcego acabou pesando na decisão de Diana em não levar o romance adiante.

Diana ficou preocupada ao refletir sobre o futuro e imaginar os efietos que um relacionamento assim teria sobre ela, o Batman e até sobre possíveis filhos. Ela permaneceu como amiga de Bruce e uma das poucas pessoas a quem ele escuta em silêncio.
Diana ficou preocupada ao refletir sobre o futuro e imaginar os efeitos que um relacionamento assim teria sobre ela, o Batman e até possíveis filhos. Ela permaneceu como amiga de Bruce e uma das poucas pessoas a quem ele – quase sempre – escuta em silêncio.

Curiosamente, no entanto, o relacionamento mais longevo do Batman parece ser mesmo com a Mulher-Gato. Ao longo dos anos, ela e o Morcego (e, antes de revelarem suas identidades, também Bruce e Selina Kyle, seus alter-egos) tiveram diversos momentos íntimos. Chegaram mesmo a engatar um romance mais sério, desfeito quando Bruce colocou em dúvida os sentimentos de ambos, alegando que foram manipulados por Silêncio. Selina ficou magoada e se afastou, mas permaneceu uma aliada ocasional e, de vez em quando, mais que amiga.

Batman foi a inspiração para que Selina criasse uma identidade secreta e passasse a roubar dos ricos de Gotham. Desde o início ela se sentiu atraída por Batman, mas fica desconfortável quando alguém a interpela sobre o assunto.
Batman foi a inspiração para que Selina criasse uma identidade secreta e passasse a roubar dos ricos de Gotham. Desde o início ela se sentiu atraída por Batman, mas fica desconfortável quando alguém a interpela sobre o assunto.

MISSÃO ETERNA

Batman trava uma guerra sem fim e de poucas recompensas contra o crime. Uma guerra em várias frentes, inclusive na área social através da Fundação Martha Wayne, que busca ajudar os órfãos e demais desassisitidos de Gotham. Levado a refletir algumas vezes sobre os resultados de sua luta contra o submundo, Batman sempre chega a conclusão de que ainda está fazendo a diferença e de que as coisas seriam muito piores sem sua sombra vigiando as ruas da cidade. E segue em frente.

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JJota

Já foi o espírito vivo dos anos 80 e, como tal, quase pereceu nos anos 90. Salvo - graças, principalmente, ao Selo Vertigo -, descobriu nos últimos anos que a única forma de se manter fã de quadrinhos é desenvolvendo uma cronologia própria, sem heróis superiores ou corporações idiotas.

Este post tem 6 comentários

  1. Inacreditavel_Neo

    Perdi o interesse em ler Batman antes dos Novos 52. Quando o Comissário Gordon se aposentou na história Policial Ferido na Jogos de Guerra.

    Li algumas coisas da fase do Morrison mas aquilo não me agradou.

    1. JJota

      Jogos de Guerra (Gordon já estava aposentado há um tempo: em Jogos… houve o rompimento do Batman com o Akins) teve bons momentos. Claro que uma junção de tantos títulos trouxeram alguns momentos meia-boca, mas no geral foi uma boa história com uma escolha equivocada de vilão principal. Fase do Morrison? Uma das piores coisas que já li com o Morcego antes de Novos 52. Se bem que, sinceramente, acho Corporação Batman insuperável em matéria de ruindade.

      1. Inacreditavel_Neo

        Escrevi errado.

        Quis dizer que perdi o interesse depois de Policial Ferido E Jogos de Guerra.

        1. JJota

          É… Depois de Jogos de Guerra a coisa complicou muito, com o Morrison assumindo como principal roteirista com aquelas propostas esquisitas dele. Mesmo que outro roteirista tentasse fazer algo bom, ficava preso ao título principal e aquela sandice chamada Batman RIP.

  2. Anubis_Necromancer

    Faltou a Thalia na lista.
    Afinal ela deu o primeiro filho dele.

    1. JJota

      A Thalia foi citada quando falei do Damian e do pai dela. As mudanças feitas pelo Morrison na personagem tiraram praticamente tudo o que tinha nela de interessante.

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