Nunca Diga Seu Nome – Terror na Netflix

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“Terror no estilo casa amaldiçoada que se mostra uma opção razoável para quem não espera nada inovador.”

SINOPSE: Ao se mudar para uma casa perto do campus, três universitários desvendam um segredo sinistro e embarcam em uma luta por sobreviver contra uma poderosa força do mal.

Pelo nome da criatura (Bye Bye Man), que assombra qualquer pessoa que pronuncie seu nome, dá para sentir a intenção do roteiro em emplacar uma nova franquia. Muito previsível e cheio de clichês do gênero, o longa deixa a desejar na trama, mas compensa com qualidade técnica. O filme é salvo por uma boa produção e passagens interessantes. A história começa em 1969 com um homem perseguindo e matando algumas pessoas que tiveram contato com a entidade. O homem está desesperado e quer eliminar qualquer pessoa que tenha dito o nome maldito e assim conseguir acabar com ciclo de mortes. Esse início já prende a atenção e o espectador dá um voto de confiança.

 

A história continua nos dias atuais com três jovens universitário, um casal de namorados (Elliot e Sasha) e o melhor amigo do rapaz (John), se mudança para uma casa antiga. Tudo corre bem até o momento em que Elliot encontra a inscrição The Bye Bye Man dentro da gaveta de uma escrivaninha e coisas estranhas começam a acontecer. Sasha sente que tem algo de errado com a casa e convida uma amiga sensitiva para fazer uma purificação no ambiente. Mesmo desacreditando dos poderes da moça, Elliot acaba revelando o nome da entidade.

 

Como previsto o nome da criatura se propaga e The Bye Bye Man entra em ação. Apesar de a entidade ser muito interessante sua atuação é mais psicológica, provocando os personagens a matar uns aos outros ou cometerem suicídio. É meio decepcionante ver um cachorro demoníaco e sou dono enlouquecendo o elenco, quando existia um potencial tão grande para realmente assustar e causar boas mortes. No saldo final é um filme razoável se você não colocar altas expectativas.

 

 

Glaukemp

Escritora e roteirista de terror e suspense, que não tem medo do escuro, mas, às vezes, fecha os olhos quando vai ao banheiro de madrugada. Colunista nos sites Boca do inferno e Iluminerds. Editora da revista Amazing e apresentadora do #TREVOCAST.

Este post tem 2 comentários

  1. João Paulo Effting

    Pensei que veria um “It Follows” e no final foi “ok”.

  2. pamela

    É interessante ver um filme que está baseado em fatos reais, acho que são as melhores historias, porque não necessita da ficção para fazer uma boa produção. Gostei muito de Nunca Diga Seu Nome, é muito interessante, eu gosto muito deste tipo de roteiro, te mantém no suspense até o final.

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