Metallica: Hardwired… To Self Destruction

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Olá, Nerds e Nerdas, depois de 8 anos, enfim o Metallica lança seu mais novo trabalho, Hardwired … To Self Destruction. A grande verdade é que os últimos vinte e cinco anos não foram exatamente gentis com o Metallica. Desde o seu auge em 1991, a banda enfrentou uma seqüência desastrosa: o hard rock de Load, Reload e Garage Inc, o mediano álbum ao vivo com orquestra S&M, o péssimo St. Anger até a reciclada em Death Magnetic. Isso sem contar o trabalho em conjunto com Lou Reed que resultou em um álbum conceitual chamado de Lulu.

O que soa, para mim, de diferente em Hardwired é que a banda estava procurando aqueles dias felizes na época da juventude, quando, principalmente se é impulsivo. Agora junte isso com experiência e a vontade de se fazer isso de forma como diversão e não mais como profissão e esse é o resultado final. Um trabalho superior a Death Magnetic.

Ao longo das 12 músicas a maioria das canções ultrapassada os 5 minutos e diferente dos trabalhos anteriores essa longa duração em nenhum momento é mais do mesmo, ou seja, não é material inútil e sim partes importantes das canções. Destaque para a música título, Hardwired, Moth Into Flame com uma excelente letra e a meu entender uma crítica a juventude atual, e a excelente Atlas, Rise!, com certeza a melhor música do álbum.

Se na primeira metade do álbum temos músicas rápidas que lembram o começo da banda, a segunda metade encontramos músicas um pouco mais lentas mas sem perder a qualidade. Destaque para Confusion, ManUNkind Here Comes Revenge.

Resumindo: Hardwired definitivamente é o melhor álbum do Metallica desde 1991. Mas isso não quer dizer que temos um novo Master Of Puppet. A grande verdade é que com Hardwired a banda nos dá uma grande esperança de ver uma banda lançando material digna de seu tamanho e importância e não apenas trabalhos sem significado e expressão.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

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