Iluminerds na Geek & Game Rio Festival 2017 – Parte 1

Você está visualizando atualmente Iluminerds na Geek & Game Rio Festival 2017 – Parte 1

No diálogo final de Batman Begins, após o morcego afirmar que Gotham voltará a ser o que era antes, um preocupado Comissário Gordon o questiona: “E a escalada? Nós começamos a usar automáticas, eles compram semiautomáticas, nós começamos a usar kevlar, eles compram munição perfurante…”.

Ao que parece, um certo evento de cultura pop realizado há três dezembros em São Paulo subiu tanto o nível que não teria restado outra alternativa aos demais eventos que se pretendem grandes/relevantes/abrangentes que não a de uma completa profissionalização.

Nesse cenário, estreia a Geek & Game Rio Festival 2017 – GGRF, buscando agradar a um público diversificado, formado por gamers, fãs de cultura japonesa, de franquias infantojuvenis e de quadrinhos em geral, de várias gerações.  De sexta (feriado de Tiradentes) a domingo, convidados como David Lloyd – desenhista da HQ V de Vingança, Tim Schaffer -responsável por games como Full Throttle – e Christie Golden – autora de vários livros baseados em games, disputaram a atenção dos visitantes com as apresentações de cosplayers, as partidas de games ao vivo e as lojas apetitosas.

Sim, as lojas estavam bem diversificadas – a despeito da onipresença de bonecos Funko Pop, à venda em quase todas!, com destaque para o incrível estande da Escola de Magia e Bruxaria do Brasil, montado como uma botica, com expositores de madeira escura, troféu de cabeça de dragão, e repleto de varinhas, bottoms, camisas e pôsteres inspirados no universo de Harry Potter, para a da Brinquedos Anjo, vendendo bonecos grandes do Ryu, Ken e Guile – e expondo o protótipo do Blanka!, e para as várias lojinhas de colecionáveis: colecionadores ocasionais ou inveterados contavam com ótimas opções de antigos action figures e memorabilia, e muita coisa com preço bem acessível.

Estavam expostos e à venda figuras belas e representativas de Lion-O, Optimus Prime, Spectroman…  Um boneco do  Exterminador – inimigo dos Novos Titãs, em seu visual clássico e sem máscara estava irresistível por R$ 150. Assim como uma imponente figura posada do Homem de Ferro levantando vôo, da Marvel LegendsTitanium Series Die Cast, retratando o magnífico modelo de armadura desenhado por Adi Granov, por R$ 115.

Bem no meio da área das lojas havia o Little Heroes, um espaço infantil, imagino que com a intenção de deixar os pais livres para zanzar e gastar despreocupadamente por alguns instantes.

A estrutura mais impressionante era, de longe, a Gamer Stadium: Uma espécie de coliseu eletrônico em que jogadores, posicionados em seus computadores numa mesa elevada diante das arquibancadas, disputavam partidas de games como Counter Strike: Global Offensive, pro deleite do público, que torcia e vibrava muito e alto!.

Para os que perderam o bonde dos games modernos ou apenas queriam sentir o gostinho de jogos clássicos em sua, anteriormente, mais democrática plataforma, não era necessário adquirir fichas: Bastava chegar ou esperar sua vez na área de fliperamas e jogar pérolas como King Of Fighters.

E se fosse intenção dos visitantes transformar diversão em profissão, não faltaram estandes de escolas e cursos para desenvolvimento de games e similares.

*Não percam na segunda e última parte da cobertura da GGRF2017: HQS, Cosplay Awards e Hiker Station!

Rodrigo Sava

Arqueólogo do Impossível em alguma Terra paralela

Deixe um comentário