Iluminamos – X-Men: Apocalipse

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Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Aproveitei o fim de semana para assistir ao mais novo filme dos mutantes, X-Men: Apocalipse (X-Men: Apocalypse, 2016). E o que posso dizer é que “em time que está ganhando, não se mexe.“. Não farei comparações entre o filme e a saga original dos quadrinhos, até porque não a li por completo.

X-Men: Apocalipse aproveita, praticamente, todos os elementos que deram certo ao longo da trajetória dos Filhos do Átomo nos cinemas. Um bom exemplo é a entrada do Mercúrio (Evan Peters): temos uma cena praticamente idêntica a que vimos em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (X-Men: Days of the Future Past, 2014), embora isso não seja necessariamente ruim. Outro ponto forte do filme é as piadas em momentos certos, dentro um contexto, não simplesmente jogadas a esmo para agradar o público.

Diferente dos outros filmes, achei este mais focado na sua carga dramática, com mais atenção na história do que na ação em si. Esse viés ajuda a compreendermos melhor o vilão do filme. Apocalipse (Oscar Isaac), comparado com as suas versões dos quadrinhos e dos desenhos animados, é mais manipulador do que um mutante de ação.

Confesso que colocar o Wolverine (Hugh Jackman) no filme foi mais uma estratégia para atrair os fãs do personagem. Mas não considerei uma cena desnecessária: depois de X-Men 2 (X2, 2003), enfim a Fox nos apresenta um Logan de verdade, ou seja um assassino. Interpretei tal cena como uma prévia do que podemos encontrar no novo filme solo do mutante.

Diferente do que acontece em X-Men: O Confronto Final (X-Men: The Last Stand, 2006), aqui é mostrado que a Jean Grey (Sophie Turner) já possui o poder da Fênix, mas é necessário que ela “libere o seu potencial por completo” para conseguir usá-lo.

Apesar de eu ter gostado do filme, três coisas me chamaram atenção de uma forma negativa:

  1. O fato do Magneto (Michael Fassbender)não decidir o que quer da vida, se quer ser, no mínimo, um anti-herói ou um dos mocinhos. Desde X-Men: Primeira Classe (X-Men: First Class, 2011) temos esse personagem que ora é vilão porque algo aconteceu com a sua família, ora resolve se redimir;
  2. Os X-Men, apesar de serem um grupo, ainda não sabem trabalhar em equipe, diferente dos Vingadores que combinam seus poderes para derrotar os inimigos;
  3. O Apocalipse esta a procura dos mutantes mais fortes e aí ele recruta o… Anjo (Ben Hardy)?? Sério? (Momento Piada Interna ON) Só tem uma pessoa que gosta do Anjo. E essa pessoa tem fama de gay e Rosa no nome (Momento Piada Interna Off).

Resumindo:

X-Men: Apocalipse é divertido, mas não é o melhor da franquia. Consegue misturar bem a “novíssima geração” com a antiga. Mesmo tendo achado o Apocalipse um pouco subaproveitado, considerei que isso não estraga o filme. E, para quem viu os créditos finais, parece que a Fox criou uma solução para sempre termos um Wolverine nos próximos filmes.

Abraços

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

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