Iluminamos: State Of Decay

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Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Há um bom tempo, talvez uns 5 anos, vivemos uma febre do apocalipse zumbi. Essa febre teve como origem (ainda nos anos 1960 se não me engano) os filmes do Romero. Com o passar dos anos, vimos os zumbis nos jogos (Resident Evil), posteriormente nas HQ (The Walking Dead) e por aí vai. Depois que o mercado de entretenimento descobriu que isso pode ser uma ótima fonte de renda, fomos invadidos com mais filmes, mais jogos, mais HQ, etc. Nesse período tivemos coisas boas e coisas ruins.

Especificamente sobre o mundo dos games, um jogo que não teve muita propaganda e que chamou muita a minha atenção foi State Of Decay. Desenvolvido pela Undead Labs, State Of Decay é um jogo sandbox (mundo aberto) de sobrevivência com uma visão em terceira pessoa que foi, inicialmente, lançado para XBox 360, em 2013, e depois teve uma versão para PC.

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A História do jogo se resume à sobrevivência. Não há uma explicação sobre como as coisas aconteceram, você já começa com zumbis ao seu redor e é necessário se livrar deles para, então, começar a entender o que realmente está acontecendo.

Essa falta de conhecimento sobre como e o porquê das coisas estarem assim é insignificante, pois, se realmente acontecesse um apocalipse zumbi, nós, pessoas comuns, ficaríamos mais preocupados em nos manter vivos. Para isso, precisaríamos procurar abrigo, armazenar comida, buscar alimentos, ou seja, ter suprimentos em geral. E é essa ideia de sobrevivência que me cativou e que torna o jogo tão diferente dos demais no mercado.

State of Decay possui uma linha de missões, mas, por ser um mundo aberto e principalmente por acontecer eventos aleatórios – como horda de zumbis indo em direção ao seu abrigo, infestações perto de você (isso é só para vocês terem uma ideia) -, você decide o que irá fazer: coletar alimentos, medicamentos, fazer as missões, procurar por sobreviventes. Você decide. Isso torna o jogo mais divertido e menos enjoativo.

Como citei anteriormente, em State of Decay você precisa de um abrigo e nele você vive com outras pessoas, também sobreviventes. Viver com pessoas em um local confinado e sobre estresse, cabe a você administrar o local com recursos (alimentos, medicamentos etc) bem como as pessoas (algumas missões paralelas tem relação com sair com uma pessoa que está sobre estresse para dar uma volta, conversar um pouco e matar alguns zumbis).

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Nessa administração está um fator diferencial em State of Decay, pois, conforme você consegue mais sobreviventes para o abrigo é necessário mais comida, mais remédios. Mas, se você acha que basta comida e alimentos para sobreviver, você está redondamente enganado. Apesar de todos esses problemas, é necessário fortalecer o seu abrigo, colocando vigias e melhorando os muros.

Outro ponto principal em State of Decay é que não existe um personagem principal, ou seja, você pode jogar com vários membros. Até porque, se você jogar muito tempo com um determinado personagem, ele ficará cansado e isso resultará em dificuldades de correr, bater com força, etc.

Com a possibilidade de trocar de personagens, enquanto você controla um, a IA (Inteligência Artificial) do jogo controla os demais e eles fazem o que você faria também (coletar suprimento). O resultado disso é que, se ficarem presos em um estabelecimento rodeado de zumbis, conseguirá prontamente ajuda para derrotar um zumbi específico, ou ajuda para procurar mais sobreviventes, etc.

Mais um ponto interessante nesse mecanismo relaciona-se com a morte de um dos personagens… bom… é a vida!! Ele morre de vez. Você terá que seguir adiante com menos um membro.

Até o momento, temos um jogo de zumbi que te atacarão do nada e a qualquer momento. Você ainda precisa coletar alimentos, medicamentos, melhorar a defesa do seu abrigo, conseguir mais sobreviventes e, consequentemente mais suprimentos, ajudar os demais membros quando eles ficam em perigo, resolver problemas entre as pessoas que estão no seu abrigo e (sim ainda tem mais) se preocupar com o moral de todos. Se ele ficar muito baixo, as pessoas o abandonarão e/ou criação conflitos.

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Resumindo tudo o que escrevi: você joga um jogo de zumbi em que o zumbi é o menor dos seus problemas. Isso é fantástico!!!

Voltando à mecânica do jogo, State Of Decay tem o seu lado RPG, ou seja, o personagem evolui conforme ele vai usando determinadas habilidades (lutas, tiro, saúde etc.). Cada personagem tem a sua própria evolução, ou seja, se, com um personagem, eu só uso armas brancas e o outro armas de contusão, cada um desenvolverá uma habilidade para um desses itens. O melhor de tudo é que a evolução dos personagens não é padronizada, ou seja, se você jogou muito tempo com um determinado personagem e atingiu level 6 de luta, quando for trocar para um outro ele estará no level 1 de luta.

Para finalizar: State Of Decay foi um dos melhores jogos que mexi recentemente. Ele soube usar o tema zumbi com propriedade. Encontrei alguns bugs, mas nada que seja relevante.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

Este post tem 4 comentários

  1. SandroR

    Só uma pergunta… se um personagem do grupo morre é possível que ele retorne como zumbi?

      1. SandroR

        Que pena. Seria legal fazer igual o Rick fez com o Shane na HQ, desenterrar um cara só pra falar uns desaforos e meter-lhe um balaço na cabeça.

    1. Lucas Vieira

      Na verdade os zumbis comem o personagem do grupo por isso ele não vira zumbi

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