Fala, galera que corre atrás do busão para não perder o direito a uma vida digna! Hoje, um pouco atrasado, confesso, trago para vocês Maze Runner  – Correr ou Morrer.
Para aqueles que nunca ouviram falar do filme ou leram o original, eis aqui a sinopse chupinhada dos colegas do Adoro Cinema:

Em um mundo pós-apocalíptico, o jovem Thomas (Dylan O’Brien) é abandonado em uma comunidade isolada formada por garotos após toda sua memória ter sido apagada. Logo, ele se vê preso em um labirinto, onde será preciso unir forças com outros jovens para que consiga escapar.

“Maze Runner”, baseado no livro homônimo de James Dashner, como podemos ver pela sinopse, se passa durante o confinamento de diversos jovens em um ambiente hostil, onde sua única opção de fuga é transpor um labirinto mórfico que, a princípio, os separa do restante da civilização. No entanto, muito acima de um mero jogo, algumas características são essenciais para a compreensão da história:

• A idade dos participantes
• Gênero
• Ausência de lembranças

Dentro do labirinto, além do próprio ser mutável, com lâminas cortantes, abismos criados e paredes móveis, os corredores – jovens selecionados devido a sua aptidão física –, também precisam enfrentar uma criatura metade robótica conhecida como Verdugo.

Para ser sincero, embora muitos leitores digam que esta adaptação deixou, e muito, a desejar, como não li o original, francamente, gostei da história apesar de alguns buracos. Na verdade, a mesma me lembra uma mistura bem interessante de O Senhor das Moscas, escrito por William Golding – que retrata a regressão à selvageria de um grupo de crianças inglesas de um colégio interno, presos em uma ilha deserta sem a supervisão de adultos, após a queda do avião que as transportava para longe da guerra -, e o Labirinto do Minotauro. Quanto a “besta”, o autor romano Ovídio descreveu-o simplesmente como uma criatura “parte homem e parte touro” que habitava o centro do Labirinto. Por usa vez, uma elaborada construção erguida para o rei Minos de Creta, e projetada pelo arquiteto Dédalo e seu filho, Ícaro, especificamente para abrigar a criatura. ­

Por fim, o filme traz a dose de ação desejada, mesmo não  tendo tempo para se aprofundar na construção dos personagens, deixando as melhores interpretações a cabo dos coadjuvantes.

Caso tenham interesse, eis o trailer: