Melhor o diabo que conhecemos ou o que acabaram de nos apresentar? É basicamente a pergunta que norteia este quarto capítulo da segunda temporada.

No qual um envergonhado diretor da CIA readmite Carrie após descobrir que um certo congressista americano é um autêntico jihadista, tal como a canção embalada pela nossa heroína ao longo de toda a temporada anterior.

Em que a analista fazendo análise é apresentada a seu novo chefe, o coordenador da missão destinada a pegar o pombo, digo, o Sgt. Brody: um ilustre desconhecido autoproclamado Peter Quinn, alguém que, numa simples piada, desvela todo o conhecimento que detém de Carrie, como um aviso a todos de que merece estar ali, a despeito da desconfiança de nossa menina dos olhos.

“Eu sou uma pessoa extremamente confiável”, responde Quinn, após Carrie, durante uma vigília, perguntar-lhe o motivo do diretor David Estes tê-lo colocado ali, deixando-nos repletos de pulgas atrás de nossas orelhas pontudas de Sr. Spock.

E mais: antes que Brody consiga desequilibrar Carrie numa mesa de bar, arrancando-lhe a verdade do seu retorno à CIA por meio de meras hesitações, Quinn percebe em seu comportamento que dormira com Brody e que há sentimentos envolvidos.

E, quando se trata de sentimentos, e envolve uma mulher tão impulsiva quanto expert no que faz, como a personagem de Claire Danes, não podemos esperar menos que uma reação desmedida, incontrolável, aparentemente desesperada e… à altura.

Temos ainda mãe e filha às voltas com seus demônios. Jessica optou pelo que conhecia, Brody, até perceber que não o conhecia mais. Dana estava feliz com o emaconhado Xander, até ser cativada pelo filho do Vice-Presidente dos Estados Unidos.

Demônios por demônios, tenho a certeza de que conheceremos mais alguns do Congressista Brody no próximo episódio. O inferno está próximo…