Já ouvimos que são objetos de estudo da administração temas como motivação de colaboradores, engajamento de clientes, reconhecimentos de marca, entre muitos outros que sejam correlatos à maneira que as pessoas interagem com uma marca ou empresa, sejam clientes ou funcionários. A novidade sobre estes temas é que de alguns anos para cá, surge como possíveis soluções a estas questões o que antes eram coisas de “nerd” ou apenas lazer: Jogos e histórias.
E os resultados são expressivos.
Game o quê?
Em um termo mais técnico, gamificar é aplicar conceitos de jogos em situações que não são jogos. Isso quer dizer que gamificar é uma espécie de caixa de ferramentas que podem servir para atingir objetivos, mesmo os empresariais. Desde sistemas de pontuações até a criação de avatares, passando por ranks, capacidade de colecionar, conquistas e interações com amigos são exemplos de ferramentas disponíveis para conseguir mudanças de comportamento, aumento de interação ou até como forma de marketing.
Confira alguns exemplos.
Foursquare
O foursquare é uma empresa que aplicou muitos conceitos de gamificação para seus usuários. Você adquire conquistas de acordo com os lugares que visita, pode concorrer com seus amigos e dá nota aos locais visitados também.
Speed Camera Lottery
Aqui o exemplo é simples com o objetivo de mudar um comportamento (manter o limite de velocidade dentro do estabelecido). Toda vez que um motorista passava por uma estrada com o radar, o número de sua placa era fotografado pela câmera. Se o motorista se encontrava dentro dos limites de velocidade, ele automaticamente era cadastrado num sistema onde concorria a um prêmio, como uma loteria. O valor desta premiação seria a soma dos valores pagos por aqueles que ultrapassavam o limite de velocidade e teriam de pagar a multa.
Confira o link da notícia aqui.
Confira também aqui este infográfico cheio de cases de sucesso de gamificação.
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Storytelling
Esta é uma das praticas mais antigas da humanidade: contar histórias. E nós adoramos isso. Ver e/ou ouvir arcos de personagens nos conecta a eles, gera identificação com a marca ou história contada.
A empresa Vivo fez uso desta técnica durante sua campanha de dia dos namorados. Ela fez nada menos do que dar “vida” a Eduardo e Mônica. Sim, aqueles da música da banda Legião Urbana.
https://www.youtube.com/watch?v=kCNFMYe7mcU
Vale lembrar que gamificar e contar histórias, apesar de práticas que eu particularmente amo e acho muito eficientes, não são fórmulas mágicas: o que significa que estas ferramentas não são garantias certas de retorno positivo. O próprio ato de aplicar ranks em um produto ou serviço pode ter sentido contrário. Afinal, se alguém está tentando atingir a primeira posição e se vê cada vez mais distante, ao invés de motivada a pessoa pode se sentir desmotivada. O estudo de seu público-alvo e de estratégias é essencial para qualquer empreendimento. Mas isso é válido com qualquer tática de marketing não é mesmo?
O que destaco aqui é como é interessante achar uma forma de gerenciar processos de uma forma inovadora e através de práticas que amamos fazer: se divertir e contar histórias. Existem vertentes destes conhecimentos para aplicá-los em ambientes educacionais também. São conhecimentos que cada vez mais estão expandindo fronteiras em muitas direções.
Perceba que as duas práticas abordadas neste texto (Gamificar e Storytelling) podem se complementar e se misturar, gerando uma gama nova de resultados. E aí, gostou desta prática que cada vez mais ganha espaço no mercado?
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