Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Como todos sabem, eu sou um grande fã do Heavy Metal. Também é de conhecimento dos que gostam do estilo que ele possui várias categorias (ou gêneros) como por exemplo, o  Trash, Death, Power, Symphonic e por aí vai. Conforme a idade foi avançando eu perdi a paciência para ficar classificando as bandas que curto, hoje para mim é tudo Metal.

Quando conheci esse estilo, entre os anos de 1995 e 1996 a banda que menos me agradava era o Sepultura. Apesar de ter adorado o Roots, eu não curtia o estilo vocal do Max Cavalera. Achava muito “barulhento”. Estava acostumado a ouvir Iron Maiden e Judas Priest, por exemplo, ou seja, vocais “mais limpos” e também conseguia entender melhor o que eles cantavam.

Ao longo dos anos fui conhecendo e sendo apresentado a novas bandas e, consequentemente, a novos estilos. Foi durante esse período que descobri as bandas de “Metal Extremo“. Um amigo era fã desse estilo e durante as sessões de RPG esse estilo foi a trilha sonora que rolava. Confesso que não lembro das bandas que ouvi nesse período, mas todas eram na linha do Cradle of Filth. Assim como aconteceu com o Sepultura eu não curti e o motivo foi o mesmo: Não conseguia entender nada do que era cantado.

Conforme fui ficando mais velho, alguns preconceitos, com relação a alguns estilos do metal, foram sumindo e com o surgimento das plataformas online foi possível não só conhecer novas bandas, mas também ouvir álbuns que na época eu não tive oportunidade de ouvir. E foi durante esse período que voltei a ouvir, por exemplo, Arch Enemy.

Sempre tive curiosidade de ouvir essa banda por ter uma vocalista mulher e que cantava com voz gutural. Diferente dos anos anteriores conseguia entender o que ela cantava e, também, não considerava o Arch Enemy tão “extremo” assim como o Cradle of Filfth, por exemplo.

Não nego que conforme fui aprimorando o meu inglês, passei a entender melhor as músicas sem a necessidade de ficar olhando as letras. Depois de Arch Enemy voltei a ouvir Sepultura e descobri que aquela “gritaria” do Max não era tão ruim como achava e desde então passei a ouvir as bandas com esse estilo vocal, como por exemplo, The Agnostic.

A confirmação desse novo amor veio com o excelente Jomvinking do Amon Amarth. Desde então estou sempre ouvindo bandas com esse estilo vocal. Claro que nem tudo são flores, acontece de você conhecer bandas que não são lá essas maravilhas, mas diferente dos primeiros anos de “metaleiro”, não coloco uma barreira para ouvir uma banda ou uma música nova, independente, do estilo.

Não sei se estou pronto para um Cradle of Filfth, mas quem sabe um dia?

Abraços.