Movido pela curiosidade e nostalgia, decidi pesquisar sobre as backstories de jogos clássicos.

Já falei sobre Pitfall, Mega Man, Adventure Island e Bobby Is Going Home.

Hoje, contarei a história de Batman.

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Desenvolvido pela Sunsoft em 1989 para NES e lançado alguns meses depois do filme de Tim Burton, o jogo aparentemente segue a mesma história do longa metragem. Batman, the Videogame foi feito para quem já assistiu o filme. Toda sua história é baseada e faz referência à obra cinematográfica anterior.

As frases retiradas do filme e inseridas nas cutscenes entre as fases servem para fazer citação apenas, pois estão soltas no gameplay – não estão nem em ordem cronológica. Esta configuração da apresentação narrativa se aproxima muito da técnica de evocative spaces, pois sugere uma narrativa pré-existente. O jogador cria a estrutura dramática lógica com base naquilo que já viu; sua impressão é de estar participando da realidade do filme. O mérito do jogo é constantemente fazer referência às cenas do filme através dos inimigos, cenários e, obviamente, das cutscenes.

Os eventos ocorrem durante os preparativos do 200º Festival de Aniversário da cidade. Entretanto, não há muito que comemorar, pois Gotham está imersa em crimes e violência, principalmente através do reinado de terror de Coringa.

O grande líder deste caos espalhou gás venenoso por toda a cidade, aterrorizando a população. A fotojornalista Vicki Vale está investigando a origem do gás, mas é ameaçada. Felizmente, Batman está presente para resgatá-la.

O herói precisa eliminar o Coringa para dar fim às mortes e à violência. Por outro lado, a conexão entre os dois é mais profunda e pessoal, pois foi o vilão quem assassinou os pais de Bruce Wayne.

Batman inicia sua investigação nas ruas de Gotham City, chegando até a Prefeitura. Em seguida, invade o esconderijo de Coringa, a fábrica de produtos químicos. Apesar de destruí-la, o herói cai em uma armadilha e é levado a uma passagem subterrânea para os esgotos de Gotham.

Felizmente, Batman consegue escapar e parte para o segundo esconderijo de Coringa: um laboratório abandonado. Ele consegue destruir a instalação e seus equipamentos, mas o vilão não estava lá.

Batman segue, então, o sinal do transmissor secreto de Coringa até a Catedral e é lá onde ocorre a última batalha entre os dois.

Ao contrário do filme, nesta versão, Batman arremessa Coringa da Catedral…

Minha pequena contribuição para a narrativa…

Acredito que todos já saibam a história de Batman – inclusive a utilizada no filme/jogo. Portanto, não teria muito que acrescentar aqui. Por outro lado, posso chamar atenção a um detalhe que provavelmente ninguém percebeu em razão da ainda baixa qualidade dos gráficos do jogo para NES.

Consegui uma versão do personagem em melhor resolução…