Dragon Age: Inquisition

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Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom?

Dragões, Magia e Política. Essas são as palavras para descrever Dragon Age: Inquisition, o terceiro jogo da franquia da Bioware. Inquisition foi de fato a minha primeira aventura na série, totalizando quase 100 horas de jogo.

O primeiro ponto positivo em Inquisition é que você não precisa ter jogado os jogos anteriores para ficar por dentro dos acontecimentos. Claro que quem conhece a franquia encontrará referências aos jogos anteriores com mais facilidade, mas isso não chega a ser um problema para quem é marinheiro de primeira viagem, como foi o meu caso.

Como em todos os jogos de RPG, eu sempre jogo com o mesmo estilo: Tank, ou seja, gosto de ficar na frente de batalha chamando atenção dos inimigos e aguentando os golpes enquanto meus aliados ficam responsáveis apenas em dar dano. Mas quando comecei minha campanha em Dragon Age, eu pensei: “Porque não variar um pouco e jogar de mago?”. Pois é. Essa minha vontade de jogar com uma classe de ataque a distância durou pouco tempo e lá estava eu criando o meu guerreiro de escudo e espada.

Uma vez criado o personagem, a história que envolve o jogo é contada: Por algum motivo seu personagem foi o único sobrevivente de uma grande explosão no Templo das Cinzas Sagradas. A explosão, além de ter matado muitos dos magos e templários que ali estavam no momento, acabou também matando a Divina. O caos é instaurado e a Inquisição é formada.

Durante as várias horas que fiquei jogando Dragon Age meu foco principal foi explorar todo o cenário oferecido e completar as missões secundárias. Um ponto que achei bem interessante sobre as missões secundárias é que além das tradicionais maneiras de se obtê-las, ou seja, por meio de um NPC destacado no mapa, seus companheiros também te oferecem missões. Mas para isso é preciso criar um certo vínculo com eles, e a única maneira de se fazer isso é por meio de conversa. Você pode ter um total de 8 companheiros e cada um tem uma missão pessoal para te oferecer.

dragon2A conversa é uma característica clássica nos RPGs e não é incomum você poder completar algumas missões apenas com o diálogo. E, justamente pelo fato do seu personagem ser o líder da Inquisição, você precisa tomar algumas decisões, como, por exemplo, julgar pessoas que cometeram algum delito. E não necessariamente há um caminho certo ou errado dependendo das suas escolhas. As minhas foram baseadas em um perfil psicológico imaginário que criei para ao meu personagem.

Outro ponto interessante em Dragon Age Inquisition é a possibilidade de relacionamentos. Isso não é necessariamente uma novidade nos jogos da Bioware, mas o que me chamou atenção é que se você tenta bancar o conquistador e fica flertando com mais de uma personagem, em um determinado momento do jogo você precisa escolher com quem você de fato quer ter algo mais sério. O divertido nisso é que eu fui questionado sobre uns boatos de que eu estava me relacionando com uma determinada personagem, justamente pela outra NPC que estava me relacionando. Resultado: tive que escolher com qual das duas eu teria que me comprometer.

O sistema de batalha em Dragon Age: Inquisition não é complicado, pelo contrário é bem simples e vai agradar aqueles que gostam de ir para o combate sempre com muita tática e preferem uma luta mais estratégica por meio da “Câmera Tática”. Particularmente usei pouco esse recurso e quando o usei foi em lutas contra dragões, uma vez que eles são realmente enormes.

Os dragões são um capitulo à parte, até porque eles estão no título do jogo. Quando encontrei o meu primeiro Dragão foi uma emoção, pois não  esperava enfrentá-lo já que estava explorando o mapa e a minha primeira luta durou somente 27 minutos. A emoção ao derrotar um “Chefe de mapa” não tem preço. Claro que, conforme fui evoluindo no jogo, em determinados momentos enfrentei Dragão de nível 13 quando eu já estava no nível 20. Apesar da facilidade em enfrentá-lo, a emoção é a mesma, pois eles não são inimigos que podem ser encontrados o tempo todo no jogo, pelo contrário, é necessário ir em locais específicos e só há 10 no jogo.

Em resumo. Dragon Age Inquisiton é muito interessante. Um jogo de RPG que não me agradava desde Neverwinter Nights.

Abraços.

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

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