Dexter – Introdução, Parte I

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Fala galera que curte sangue e erra uma tabelinha! Nesse novo capítulo dos Iluminerds, começaremos a resenhar a sétima temporada do seriado Dexter! Não conhecem Dexter Morgan? Nunca ouviram falar da série? Sequer cogitaram a existência de tal obra de arte? Então, acorde para o mundo cabrón.. o cabrita!

Para os hereges que nunca ouviram falar da série, deixarei uma breve sinopse, criada pelos colegas do Wiki:

Dexter é uma série televisiva americana de drama/suspense centrada em Dexter Morgan (Michael C. Hall), um assassino em série que, trabalha como analista forense especialista em padrões de dispersão de sangue no departamento de polícia do Condado de Miami-Dade. O programa estreou em 1 de outubro de 2006  e, sua primeira temporada foi largamente baseada no livro Darkly Dreaming Dexter de Jeff Lindsay, o primeiro de sua série de romances. Nas temporadas posteriores apresenta-se uma evolução distinta das obras de Lindsay. O livro foi adaptado para a televisão pelo roteirista James Manos Jr, que escreveu o episódio piloto. Valendo-se do fato de ser um expert forense em análise sanguínea e de trabalhar no Departamento de Polícia de Miami, Dexter, de um modo bem meticuloso e sem pistas, mata criminosos que a polícia não consegue trazer à Justiça. Ele organiza seus assassinatos em torno do “Código de Harry”, um apanhado de regras e procedimentos desenvolvidos por seu pai adotivo,  para garantir que seu filho nunca seja preso e, assegurar que o mesmo  mate apenas outros assassinos. Harry também treinou Dexter quanto a interagir convincentemente com outras pessoas apesar de ser um sociopata. Seus relacionamentos desenvolvidos durante a série, no entanto, acabam por complicar seu estilo de vida duplo e a levantar dúvidas quanto a sua necessidade de matar. A série é exibida no Brasil desde 2007 pelo canal FX Brasil e no canal Liv, desde dezembro de 2010 na RedeTV!.

O que falar sobre Dexter? Um homem que faz o mundo melhor através de assassinatos e esquartejamentos… Sombrio, não? Realista? Caberá a você, caro leitor, julgá-lo. Deste modo, justamente por vivermos numa sociedade onde o politicamente correto virou uma espécie de lei, acredito que tal série seja extremamente válida, não apenas pela questão dos direitos humanos, mas sim, devido a quebra de paradigmas com as propostas atuais. Sobre o programa, posso afirmar que é extremamente inteligente e engraçado, suavizando a violência que, na maior parte, não chega a ser agressiva aos olhos. Dexter realmente é uma obra de arte e, para aqueles que não conhecem as demais temporadas, recomendo que baixem comprem os DVDs , pois é uma das melhores, no quesito profundidade e humor negro.

Breve introdução:

A história tem início quando, aos três anos de idade, uma criança é deixada para morrer dentro de um contêiner repleto de corpos esquartejados, incluindo o de sua mãe. Porém, ao ser adotado pelo oficial de polícia Harry Morgan e sua esposa Doris, esta criança, batizada de Dexter, ganha a oportunidade de uma nova vida. No entanto, com o passar dos anos, a criança de intelecto invejável começou a apresentar problemas de socialização. Preocupado com a situação de seu filho, dando-lhe uma atenção especial, Harry descobre a tendência psicopata do garoto ao vê-lo matar animais de estimação na vizinhança, contudo, ao invés de tentar contornar tal situação, Harry ensina-lhe  uma maneira de canalizar os instintos violentos, convertendo-os em forma de punição contra assassinos que, devido à falhas da justiça, prosseguem propensos a continuar.

Todavia, para consumar a pena máxima do seu código-ética, Dexter deve reunir provas concretas sobre o envolvimento de sua vítima. Outro fato importante, além da regra principal, consiste em jamais ser apanhado e, para auxiliá-lo neste intuito, a sua consciência se materializa em forma de diversos momentos pós-morte de Harry, instruindo-o em como parecer normal e cobrir os seus rastos.

Dexter em ação!
Depois da ação…

Entrando no campo de fingir a normalidade, condição a qual muito de nós somos submetidos diariamente para cumprir com nosso compromisso social, e suas vantagens ofertadas. A despeito de satisfazer o Passageiro Sombrio (nome da sua compulsão em matar), com direito a suvenires e tudo mais, Dexter  busca manter uma relação saudável com seu meio de trabalho e vizinhos. Tal situação, em minha opinião, é o ponto forte da série, pois, além da engenhosidade das mortes, principalmente dos botes, todas as ações do protagonista devem ser pensadas de maneira meticulosa, uma vez que, depois do primeiro passo em falso, somente a cadeira elétrica lhe aguardaria. Assim sendo, mesmo gastando noites ao fazer pequenas incisões na bochecha direita de cada vítima, para recolher uma amostra sanguínea (modus operandi), Dexter é obrigado a fingir emoções “normais” e manter a sua fachada de bom amigo, marido e pai de família! Isso mesmo, esse cidadão tão atípico, é pai!

Abaixo, fiz questão de montar uma espécie de passo a passo sobre o modus operandi de Dexter Morgan.

Atualmente, na sétima temporada, já um viúvo com taras por loiras, Dexter aprendera a desenvolver relacionamentos pessoais, cultivando afeição tanto por sua irmã Debra (com que ele foi casado, o ator não o personagem), quanto pela falecida esposa Rita e,  principalmente, seu filho, Harry!

Dexter em seu compromisso social, sendo ironicamente conhecido como: o cara da rosquinha.

Galera, por  hoje é só, mas em breve, possivelmente nessa semana, iniciarei a resenha da Sétima Temporada de Dexter! Sendo que, a partir do dia 20/11, entraremos em consonância com o lançamento dos novos episódios. Deste modo, se prepare negada, pois teremos, semanalmente, uma nova resenha!

Don Vitto

Escritor, acadêmico e mafioso nas horas vagas... Nascido no Rio de Janeiro, desde novo tivera contato com a realidade das grandes metrópoles brasileiras, e pelo mesmo motivo, embrenhado no submundo carioca dedica boa parte de seu tempo a explanar tudo que acontece por debaixo dos panos.

Este post tem 6 comentários

  1. $9217641

    Dexter tem a melhor 1° temporada de todas. Cada capítulo mostra uma faceta dele e como ele vive no fio da navalha. Os episódios são SOBRE o personagem e não COM o personagem.

    Já as últimas 3 temporadas tem sido de doer. A impressão que você tem é que eles pegaram um único episódio da primeira temporada e esticavam numa temporada inteira. Ocorre o inverso, os episódios são COM o personagem e não SOBRE o personagem.

    Sem falar que agora ele é igual ao Batman. Seu superpoder é emburrecer todos que estão à volta dele.

    1. Don Vittor

      Concordo plenamente com esse empoderamento do Dexter e, principalmente após a morte da RIta…. A graça dele ter uma família era genial, o que hoje é relegado a segundo plano, no entanto, com essa nova temporada, vejo um Dexter fraco que enfrente um inimigo mais astuto e muito mais perigoso que os demais, afinal, hoje ele não enfrenta um serial, mas sim um mafioso.

      1. $9217641

        Cara, a morte da Rita foi um reboot! Tanto que eliminaram também as crianças e o Harrison é apenas um acessório. Eles sabiam que a evolução natural da série seria a Rita descobrir o que Dexter realmente é. Mas eles a mataram para que pudesse dar continuidade a série.

        1. Don Vittor

          Sim, com certeza. Mas nessa agora fizeram com a Debra junto a dezenas de referências as temporadas passadas. Não sei se está acompanhando, mas essa temporada promete muito.

          1. $9217641

            Sim tenho acompanhado. Mas as últimas temporadas tem ficado nisso. Só na promessa. O final da 5°temporada com a Debra deixando Lumen e ele irem de boa foi brochante! Os caras arregaram para poderem esticar a série mais um pouco.

            Essa é a penúltima temporada e no mínimo eles tem que terminar com a merda no ventilador. Quero assistir e dizer:

            – Agora o porra ficou séria!

          2. Don Vittor

            E está ficando muito séria rsrsrss

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