De Grátis! – Frozen Synapse Prime

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Como o jogador calejado já sabe, tanto a Xbox Live quanto a PSN dão aos seus assinantes, todos os meses, além dos ótimos descontos em jogos de linha, inúmeros joguinhos menores e independentes de graça. Assim, o objetivo dessa nova coluna é analisar esses joguinhos mensais tanto na rede da Sony quanto na da Microsoft, cagando uma regra básica e avaliando, na nossa opinião de merda, se eles merecem ou não ocupar algum espaço na amada HD do seu console favorito.

A PSN costuma ser bem irregular em suas cortesias mensais; enquanto em alguns meses permite o download gratuito de jogos razoavelmente legais, como Crysis 3, por exemplo, em outros momentos aparece com títulos fracos ou sem nenhuma relevância, como o jogo que analisaremos hoje: Frozen Synapse Prime.

FSP-soldiers&logo

Frozen Synapse Prime, produzido pela independente Mode 7, é um jogo de estratégia, baseado num futuro Cyberpunk distópico, em que o jogador deve, através de comandos táticos por turnos, eliminar todos os integrantes do exército rival. Foi lançado agora, em novembro de 2014, e é uma continuação de Frozen Synapse. Neste game, o jogador deve predefinir muitas atitudes dos soldados de seu pelotão: a direção para onde seus soldados olham, arma que empunham, caminho por onde andarão (prevendo possíveis obstáculos nos quais eles possam se esconder da visão inimiga) e até se deverão ficar em pé ou permanecer agachados. Os soldados, por sua vez, são jogados em cenários gerados aleatoriamente, sendo necessário, assim, sempre analisar meticulosamente cada ambiente (incluindo proteções e rotas de ataque e fuga) antes de começar o combate.

FSP-vs

O sistema de combate, aliás, se dá por turnos. Diferentemente de outros jogos de estratégia, neste jogo, tanto o jogador quanto o adversário determinam suas jogadas com antecedência, e uma vez tudo terminado, o turno dos dois jogadores passa todo de uma vez, quase que simultaneamente, com os jogadores se movimentando e se matando (quando é o caso) num rápido intervalo de animações. Não conheci o primeiro game (Frozen Synapse) e ele foi bem avaliado por várias revistas e críticas especializadas. Nota-se uma grande evolução gráfica entre o primeiro game e este Frozen Synapse Prime. Apesar disso, não foi um jogo que me chamou muito a atenção. O menu de ações aparece no canto superior esquerdo da tela, e é acionado via botão L1; os ícones são mal projetados e relativamente parecidos uns com os outros. Os comandos derivados dos ícones não são intuitivos, e é necessário apanhar bastante nas primeiras fases, até entender realmente pra que serve cada ícone e como comandar cada soldado.

FSP-gameplay
Por acaso, ganhei a primeira partida de cara: só me sobrou um soldado vivo, de toda a tropa. Hehehe

Os gráficos, apesar de bem melhorados, são muito sem graça. Impera na maioria dos cenários um tom metálico-prateado monótono em paredes e móveis pseudo-futuristas, que mais parecem cenários genéricos derivados do primeiro Metal Gear Solid, adaptados para esta geração de consoles. Os soldados utilizam uma roupa colante florescente que em muito lembra os uniformes do filme Tron.

As músicas são chatas pra caralho bastante monótonas, e funcionam melhor desligadas. Não consegui identificar outros efeitos sonoros que não o barulho dos tiros e o dos soldados sendo atingidos por estes. Nada marcantes.

Em suma, apesar de muito bem avaliado por inúmeras revistas especializadas, este jogo não me desceu. Acostumado que estou a jogos de estratégia como a série Tactics Ogre (Atlus); Final Fantasy Tactics (Square Enix); X-COM (várias produtoras, como MicroProse; 2K e Infogrames); Command and Conquer (Westwood Studios); série Age of Empires (Microsoft); dentre outros, não consegui me adaptar a este confuso e monótono jogo de estratégia. Jogo de grátis devidamente desinstalado e engavetado.

FICHA TÉCNICA

Promoção da PSN – outubro-novembro de 2014

Plataformas – Playstation 3, Playstation 4, Playstation Vita

Ano de lançamento – 2014

Nota – 3,0

Colossus de Cyttorak

Detentor dos segredos da Mãe-Rússia, fã incondicional de jogos da antiga SNK (antes de virar esse arremedo, chamado SNK Playmore), e da Konami, Piotr Nikolaievitch Rasputin Campello parte em busca daquilo que nenhum membro da antiga URSS poderia ter - conhecimento do mundo ocidental. Nessa nova vida, que já conta com três décadas de aventuras, Colossus de Cyttorak já aprendeu uma coisa - não se deve misturar Sucrilhos com vodka, nunca!!!!

Este post tem 2 comentários

  1. Anubis_Necromancer

    A primeira vista, aprece um daqueles jogos de facebook, que nem o Legends (ok, é diferente o sistema, mas só estou citando exemplo).
    Talvez eu o pegue no proximo fds pra testar.

    1. É! Faça um teste e compartilhe aqui no blog, Anubis! diga também o que achou do jogo por aqui!

      Pra falar a verdade, não tinha pensado nisso, mas realmente parece com algum dos aplicativos do Facebook. A grande diferença é que ele dispõe de mais recursos, mas, no fundo, é bem parecido mesmo!

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