Fala aê!!!!
Já tivemos aqui excelentes textos falando sobre heróis, seus traços marcantes, sobre suas classificações e etc… Hoje não farei diferente deles, neste texto quero lançar uma reflexão sobre o que é ser herói sob o ponto de vista psicológico e na próxima, trarei outras classificações de heróis.
Bom, a primeira a se saber é que heróis existem deste sempre e quando digo sempre, me refiro a pré-história. No geral, achamos que tudo começa com os mitos gregos, porém antes disso já tínhamos outras manifestações a este respeito, bem antes, sabe? nas cavernas ainda. Assim entendemos por conta dos desenhos rupestres (aqueles desenhos feitos nas cavernas, tá eu forneço o exemplo aqui embaixo), pois contavam rituais a serem feitos e normalmente este rituais eram (e ainda são) realizados por seres que minimamente tem algo de especial dentro de si. Esses rituais eram representações que ensinavam a todo grupo daquele lugar como proceder e interagir com o ambiente.
O herói serve como um representante de um determinado grupo e em épocas de representavidades, o herói será o símbolo deste grupo. Assim como o Superman e o Capitão América que com suas cores simbolizam o povo estadunidense, ou a Mulher Maravilha virou a representante do movimento feminista, ou o primeiro Robin que representou o olhar do jovem que lia os quadrinhos e zilhões de outros exemplos. Este herói representa este grupo num momento específico e isso explica as mudanças que os personagens ocorrem. Um bom exemplo disso é o personagem (advinha quem?) John Mcclane da franquia Duro de Matar que a cada filme é retratado coom algumas mudanças e que pode ter uma interpretação de crítica ao governo vigente. Outro bom exemplo é o própio “Paquitão América” (segundo um sobrinho) que começou na Segunda Guerra Mundial, representando os jovens que foram recrutados como soldados, ele era a inspiração naquele momento e com o tempo foi alcançando outros públicos
Seguindo esta lógica de pensamento, quando este herói encontra outro herói de postura diferente é uma possibilidade de termos discussão rica sobre os próprios posicionamentos. Sejam embates no nível da HQ do Batman, o Cavaleiro das trevas em que de fato se tem um contra o outro, ou na formação de uma equipe. Esses grupos ampliam o poder de ação do herói o tornando mais apto para lidar com dificuldades outras. Já falei sobre este tema de forma superficial, em algum momento irei aprofunda-lo.
Esses heróis têm como característica em comum a conclusão da jornada do herói (claro que este tema requer um capítulo à parte e assim o farei), pois, esses processos farão com que cada herói amadureça e ao cumprir este ritual fará com que outras pessoas se identifiquem com a superação alçada pelo herói e possam ter proezas iguais ou maiores do que as de seus representantes. Claro, que quando me refiro a heróis não falo apenas dos quadrinhos, falo de pessoas reais (não, o Batman não é real) que são estabelecidas como heróis, as vezes um professor, as vezes líder qualquer, as vezes o próprio pai, a mãe e etc. Temos figuras como Nelson Mandela, Mahatma Gandhi, entre outros, que apesar dos seus defeitos e limitações conseguiram mudar uma ordem e se estabelecerem como pessoas que fizeram diferenças e que inspiram a vida de outras pessoas.
Para terminar, deixo vocês com uma citação da professora Isabela Leite que define muito bem essa mística entre herói enquanto ser fantástico e que também pode ser real.
“O herói é um ser humano e não um deus. Trata-se de um personagem humano que, por um motivo, possui certos poderes ou dons divinos, mas não é imortal. (…) O herói é um homem que de algum modo, se aproximou do divino.”
Nos próximos capítulos, vamos esquadrinhar ainda mais este tema, até mais !
Post do Ebony???? O mundo vai acabar!!!! OBS: Maneiro o texto (mentira eu não li)
Milagres acontecem.
Citou o Robin?
Bleargh!
Caraca, só críticas!