Arch Enemy – Will to Power

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Olá, Nerds e Nerdas, tudo bom? Bandas costumam mudar de membros o tempo todo, mas uma mudança nos vocais costumam ser complicada. Às vezes funciona bem, outras vezes nem tanto. O Arch Enemy conseguiu ter sucesso nas duas trocas de vocalista: a primeira, em 2000,  quando Angela Gossow substituiu Johan Liiva e depois, em 2014, quando passou o posto para Alissa White-Gluz. o Arch ainda era uma banda underground quando Angela chegou e em pouco tempo eles passaram a ser uma banda mais conhecida e melhor sucedida no cenário do metal.

Passados três anos desde seu último álbum, War Eternal, eis que a banda nos apresenta seu mais novo trabalho, Will to Power.

Após uma breve introdução instrumental, o álbum abre as portas com “The Race“, que possui um ritmo acelerado com todo o peso e melodia conhecidos da banda. Nessa música White-Gluz varia entre um gutural mais baixo e alto.

Na sequencia temos “Blood in the Water“, com um excelente trabalho nas guitarras, tanto nos riffs quanto nos solos.

Reason to Believe” é uma música muito interessante, não somente pela sua letras, mas sim porque aqui ouvimos uma Alissa cantando de uma forma mais limpa. Não fiquei muito surpreso porque já conhecia seu trabalho no The Agonist. A forma como ela varia entre um vocal mais limpo e o gutural é bem interessante.

Em resumo: War Eternal trouxe mudanças no som e na química da banda, provando ser um bom momento para a troca. Alissa White-Gluz introduziu uma nova linha de lirismo para a banda, enquanto o grupo continuou a mostrar sua habilidade em criar uma instrumentação mais poderosa e vibrante. Já Will To Power permitiu expandir mais a experiência da banda com esses novos elementos. Alissa White-Gluz também permitiu à banda a misturar mais elementos nas canções além de oferecer oferece uma variedade nas linhas vocais.

Apesar de soar diferente do seu antecessor, Will To Power é um álbum maravilhoso!

Abraços

Leonardo Delarue

Nerd clássico, nascido na década de 80, que gosta de video-game e heavy metal. Só escreve o que gosta, sem bases para sustentar suas teorias e/ou argumentos.

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