O objetivo da série Antes e Depois é descobrir como jogos antigos se comportam atualmente (e jogá-los, claro). Recapitulando a metodologia: primeiro, relembro as minhas impressões; segundo, jogo novamente; e, por fim, compartilho a nova experiência. Será que a impressão mudou? O que falar hoje de um jogo que foi marcante no passado?

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Excitebike

Contra

Battletoads

Então, taí Trojan, do Phantom.

O que era

Apesar de saber da sua existência e de que gostava dele, não me lembro de quase nada. Não o joguei muito. Acredito que não era um jogo muito conhecido…

Lembro (ou acho que lembro) de ser difícil, mas divertido. Você controla um guerreiro, com espada e escudo, da esquerda para direita (mais um hack and slash da vida). Não sei porquê, mas veio a minha cabeça o jogo Ghosts’n Goblins (que também daria um ótimo Antes e Depois).

Para ser diferente, não jogava Trojan com meu irmão. Lembro-me de jogá-lo sozinho. Também não sei se há alguma história por trás. Para mim, era apenas matança do início ao fim (que também não sei se cheguei lá.). Sei que tinha um inimigo marrom com espinhos nas costas que virava bola e corria pela tela…

O que é

Criado em 1986 pela Capcom, Trojan foi publicado originalmente para arcade e depois Famicon/NES. Os controles são o direcional (para cima, pula), espadada ou soco e uso do escudo ou chute – dependendo do golpe defendido pelo escudo (uma granada, por exemplo), o personagem pode ficar completamente desarmado, sendo obrigado a apelar para golpes marciais. O objetivo é avançar, em um mundo 2D, pelas seis fases matando todo mundo – as fases são da esquerda para a direita, apenas em duas o personagem precisa se deslocar para baixo.

A história se passa em um mundo pós-apocalíptico. Antigos deuses da guerra voltaram à vida, destruindo a civilização e espalhando o caos. O líder supremo desta nova ordem é Achilles. Nós controlamos o jovem guerreiro Ryu, conhecido como Trojan (troiano). Sua missão é infiltrar as terras inimigas e derrotar Achilles para restaurar a paz.

O que passou a ser

Jogando novamente, comecei a me lembrar de várias coisas: a fase que Trojan entra na água, o inimigo que sai da parede e o boss final segurando a espada sobre a cabeça. De fato, o jogo é bem difícil. Se dermos mole, perdemos a barra de energia bem rápido – depois que o personagem toma dano, ele não fica invencível na famosa “piscada mágica”…

A história não existe; nada no jogo te diz o porquê daquilo tudo (talvez o manual explique, mas não tive acesso a ele). Só no fim, após matar Achilles, aparece uma mensagem dizendo que você é o fodão e o mundo voltará a ficar em paz. Legal.

Para ser bem sincero, a imagem que tinha deste jogo parecia muito mais legal do que ele realmente é. Sim, é divertido, mas não tanto quanto eu achava que era. Ele se parece muito com outros jogos anteriores, como o Ghosts’n Goblins de 1985.

E admito: ele é difícil, mas nada comparado a Battletoads…